Daniela Cardoso e Ney Silva
 
Um depósito de sucata e material reciclável, localizado na rua Corrente, bairro Campo Limpo, está incomodando uma moradora do local. A dona de casa Maria do Carmo Ribeiro Vieira, que tem a casa dividida com o depósito apenas por um muro, está revoltada. Ela conta que o mal cheiro é intenso e a presença de ratos, aranhas e escorpiões é constante. “Estou vendo a hora de morrer picada por um inseto desses. Nós não podemos, almoçar e nem respiramos bem por causa do mal cheiro”, afirmou

 
Outro problema apontado por Maria do Carmo é a concentração de veículos no local para transportar o material de reciclagem. Ela também mostra-se preocupada com a possibilidade de um incêndio na área do ponto de reciclagem, e que pode atingir a casa dela. “A gente não tem o direito nem de almoçar e até entramos com um processo na Vara da Fazenda Pública, mas até agora não houve solução”, disse.

 
A comerciante Maria do Socorro Terto Ferreira, dona do depósito, explicou que o ponto de reciclagem não traz prejuízos para a vizinhança. Ela disse que no local trabalham seis pessoas e que o depósito existe 18 anos. No local, a reciclagem é feita com plástico, papel e ferro
 
Ainda de acordo com a comerciante, o material logo que chega é reciclado, imprensado e logo é vendido. Ela disse que dispõe de extintor e que se houver um incêndio tem como controlar. Além disso, informou que está buscando um alvará do depósito junto a prefeitura.