Feira de Santana

Mecânico corre risco de perder o braço por falta de atendimento

Leia a seguir parte do relato do mecânico que peregrinou em vários hospitais em busca do atendimento adequando.

 

Andrea Trindade
 
O mecânico Guilherme Marcone Doó, 78 anos, quebrou um dos braços cerca de duas semanas quando foi atropelado por uma motocicleta e desde o dia do acidente tenta fazer uma cirurgia, mas não conseguiu.
 
Ele corre o risco perder o braço e sem conseguir atendimento denunciou a situação que estava passando, ao vivo, no programa Acorda Cidade que foi ao ar no último sábado (19). Guilherme informou que foi avaliado por vários médicos, mas não conseguiu fazer a cirurgia que precisa
 
O mecânico foi orientado a procurar o Ministério Público, mas assim que ele concluiu a denúncia, a secretária Municipal de Saúde, Denise Mascarenhas, entrou em contato com o Acorda Cidade e solicitou que o mesmo comparecesse na próxima segunda-feira (21) na secretaria, que ele seria encaminhado para a cirurgia.
 
Leia a seguir parte do relato do mecânico que peregrinou em vários hospitais em busca do atendimento adequando.
 
"Quando fui levado para o Clériston Andrade o médico disse que não podia fazer nada porque não era fratura exposta e mandou eu ir a Casa de Saúde Santana. Fui na segunda-feira e o médico disse que também não podia fazer nada. um cirurgião.Na terça-feira voltei e o cirurgião disse que estava faltando uma peça no esquipamento e que essa peça tem no HTO, mas disseram que o HTO não estava atendendo pelo SUS e que a cirurgia custaria R$ 3.500. Depois fui na quinta-feira e o SUS no HTO estava funcionando normalmente. o médico colocou uma tala e disse que era para eu ir oito dias depois.   que quando eu cheguei no dia marcado, tinha acabado a cota do SUS e tive que ir para o Hospital Dom Pedro, mas o médico disse que não era para atender ninguém do HTO . Agora estou sentido muitas dores, me jogam de um canto para outro e posso ficar deficiente.Preciso desta cirurgia. Nem estou podendo movimentar o braço".