Baiano gasta em média R$16,91 por dia com alimentação fora de casa
14/10/2009 às 07h52, Por Dilton e Feito
O gasto médio diário do baiano com refeição fora de casa chega a R$16,91. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel/Bahia), Luiz Henrique do Amaral, o valor é 53% mais alto do que a média nordestina, de R$ 10,99. Dependendo do salário, a prática pode comprometer até 30% do orçamento.
Este ano, estima- se que serão consumidos mais de R$5,4 bilhões com alimentação em restaurantes, lanchonetes e padarias no estado. “Apesar de o gasto médio ser alto, entramos em um período de estabilização e até queda de preços. Está havendo retração do mercado”, diz Amaral. A queda é atribuída, segundo ele, a uma oferta maior do que a demanda. Segundo o gerente de economia e estatística da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), Amilcar Lacerda, 60% das refeições realizadas fora de casa acontecem no horário de trabalho e os outros 40% nas horas de lazer.
Na capital, no centro da cidade, por exemplo, o preço do famoso PF (prato feito) pode variar de R$ 3 a R$ 12. Ou seja, uma diferença de 300%. Além do preço, a qualidade da comida também varia, mas especialistas advertem que pesquisar continua sendo a melhor estratégia para garantir economia.
Já que para muitos comer fora de casa é inevitável, o pesquisador da área de Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Getúlio Vargas, André Braz, diz que é preciso ficar de olho na concorrência “Como a oferta é grande, o consumidor tem que fazer uma pesquisa do custo e do benefício. Para isso, será preciso levar em conta se oferece um ambiente limpo, comida variada, saborosa e o preço”, aconselha.
Ele orienta ainda que, para quem trabalha em locais que oferecem refeitório, vale a pena levar a comida de casa. “O preço da refeição na rua não traduz somente o preço do que está no prato. Nele, está embutido o preço de um serviço, toda a estrutura do local, os impostos”, diz Braz, sugerindo ainda que o exercício para quem ganha muito ou pouco é procurar o mais barato.
Segundo os dados do estudo Brasil em Foco, que aponta o Índice de Potencial de Consumo dos Brasileiros, a Bahia ocupa o quarto lugar no ranking nacional de potencial de consumo de alimentação fora de casa, atrás apenas de São Paulo, Rio e Minas Gerais
Trabalhadores preferem não se deslocar
Vendedor de uma loja no centro da cidade há dois anos, Manoel Ribeiro almoça fora de casa de segunda a sábado. Nesse período, teve a oportunidade de circular por diversos estabelecimentos e conferir preços e sabores diversificados. Ele gasta 30% do que ganha com refeição. Se tivesse que se deslocar para fazer a refeição em casa, levaria uma hora e meia. A engenheira Renata Araújo, 25 anos, almoça fora de casa pelo menos quatro vezes na semana. Prefere comprometer 15% do salário com alimentação a ir do trabalho para casa e perder 40 minutos por dia.
Segundo o diretor da Target, empresa responsável pelo estudo Brasil em Foco, a alimentação fora de casa, nos últimos 12 meses, teve aumento de 7.16%, bem acima da inflação, de 5,02%.
Pesquise
Faça uma pesquisa de preço, levando em consideração aspectos como aparência do local, higiene, variedade de pratos, sabor e preço.
Economize
Se no seu trabalho tiver refeitório, pode levar a comida de casa. Se adotar a medida algumas vezes na semana já garante uma economia.
Escolha
Se você não come muito, uma boa pedida são os restaurantes por peso. Geralmente eles têm melhores preços e você só pagará pelo que vai comer. (Informações do Correio da Bahia)
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