Feira de Santana

Parentes e amigos se despedem de jovem que morreu em acidente no Piauí

Várias amigas da escola em que Sthefanny estudava estiveram no enterro para se despedir da jovem.

Daniela Cardoso

 
Muitas pessoas compareceram na manhã desta quinta-feira (3) ao enterro da jovem de 13 anos, Sthefanny Oliveira de Araújo, que residia no bairro Campo Limpo, em Feira de Santana e morreu por volta das 11h de ontem (1). Ela era a única sobrevivente do acidente ocorrido na última sexta-feira (28), envolvendo dois caminhões entre os municípios de Elesbão Veloso e Valença, na do estado do Piau
 
 
Várias amigas da escola em que Sthefanny estudava estiveram no enterro para se despedir da jovem. Elas estavam com uma camisa com a foto da amiga e emocionadas, falaram ao Acorda Cidade. “Ela era uma boa pessoa, era minha melhor amiga. Eu não tenho palavras, pois é uma dor muito grande de perder uma pessoa querida, feliz, alegre. Agora ela foi embora”, disse a amiga Priscila Vila Flor.  
 
Ela contou ainda que uma festa estava sendo preparada, para quando Sthefanny voltasse para Feira de Santana. “Nós sabíamos do acidente, mas a gente estava acertando tudo para a festa dela, pois nós acreditávamos que ela ficaria bem e voltaria.” 
 
A amiga Fernanda de Jesus disse que não acreditou quando soube da notícia. “Eu comecei a chorar e não acreditei que ela tinha morrido. Desabei. Foi terrível, pois gostávamos muito da Sthefanny. Meu último contato com ela foi pela internet no dia 26 de dezembro. Ela era muito amiga, conselheira”.
 
Emocionada, outra amiga contou que a última vez que falou com Sthefanny foi para desejar um feliz natal. “Ela era uma amiga muito boa. Desejei um feliz natal e no outro dia fiquei sabendo que ela tinha sofrido o acidente. Foi um impacto muito forte pra mim.”
 
Durante o acidente morreram no local o pai de Sthefanny, Walmir da Silva Araújo, 34 anos, a mãe, Aldinéia Carneiro de Araújo, 34, e os irmãos, Felipe Oliveira de Araújo, 4, e Thiago Oliveira de Araújo, 11.  Sthefanny sofreu várias fraturas expostas, quebrou as duas pernas e um braço. Caso sobrevivesse ao acidente ela correria o risco de ficar paraplégica devido a uma fratura na medula óssea.
 
As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade