Casas construídas em área invadida são demolidas na cidade de CamaçariCasas construídas em área invadida são demolidas na cidade de CamaçariCasas construídas em área invadida são demolidas na cidade de CamaçariCasas construídas em área invadida são demolidas na cidade de Camaçari
Cerca de 25 construçõesqueinvadiram o terreno de um morro no bairro Nova Vitória, nacidade de Camaçari, situadanaregiãometropolitana de Salvador, foramdemolidasdurante a manhã de quinta-feira (27), sob a responsabilidadedaSecretaria Municipal do DesenvolvimentoUrbano.
De acordo com o servidorUsiasMarcelino, quecoordenou a ação, o objetivoéprevenirque as obrasavancemnaárea, considerada de risco e semestruturaparareceberhabitação. "Éumaáreapública, reservada, semnenhumaestrutura, seminstalaçãosanitária. Fatalmente, quandochegar a época de chuva, estaspessoaspodemserprejudicadas com deslizamentos. A orientação do MinistérioPúblico [da Bahia] é a de coibir o alastramentodessasocupações", disse. Segundo ele, as casasdemolidasestavamvazias, aindasemmóveis e algumasnãotinhamsequercobertura.
A feiranteJoseane dos Santos, de 20 anos, contaquemora no local com o marido e umasobrinha. Ela, queviu a sua casa sendodemolida, lamentou a situação. "Meupaiestavachegandoparabotar a porta e elesderrubaram. Agora euvouparaonde, paradebaixodaponte? Trabalhonafeira e tiro R$ 400 pormês, nãoconsigopagar um aluguel. O terrenofoiinvadido, realmente, maseugasteidinheiroaqui, 'estourei' o meucartão de crédito. E simplesmentechegaram e derrubaram", contou a jovem.
O pintorDaviMedeiros, de 27 anos, quetrabalhanaconstrução civil, tambémteve a suaobra, segundoele "praticamente" finalizada, demolida. Eleé natural de São Francisco do Conde, no interior da Bahia, e pretendiamorar no imóvel com a suamãe. "A prefeiturachegouaqui, meteu a marreta em mais de 20 casas. A minhasófaltava a porta, iatrazer a mudança [do interior] nestefim de semana. Nãotinha nada aqui, porissonósresolvemosinvadir. Ouvifalar e resolvitirar um pedaçoparamim", relatou o rapaz, quedissetergastadoquase R$ 2 mil naconstrução.
O funcionárioexplicou, no entanto, que as famíliaspresentes no local estãosendocadastradas e que as quenãotêmcondiçõesfinanceirasparaarcar com uma nova habitaçãoreceberãoajudadaadministraçãopública. "Estamosfazendotriagem. Mas, a maioriaéespeculação, muitostêm casa. É um movimentomuitorecente [de ocupaçãodaárea], as pessoasqueprecisamserãoatendidas", explicouUsiasMarcelino. As informaçõessão do G1.
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