Saúde
Banco de sangue do Ihef está com estoque baixo
Jozilda Brandão explicou que o sangue coletado no Ihef é distribuÃdo para todos os hospitais de Feira de Santana, tanto da rede pública, quanto da privada e também para 22 hospitais do interior.
Daniela Cardoso
O estoque do banco de sangue do Ihef em Feira de Santana está baixo, segundo informou a coordenadora, Jozilda Brandão. Ela afirmou que no período do fim de ano cai o número de doações e aumenta a quantidade de transfusões.
Jozilda Brandão explicou que o sangue coletado no Ihef é distribuído para todos os hospitais de Feira de Santana, tanto da rede pública, quanto da privada e também para 22 hospitais do interior.
“Atendemos muitas solicitações, então o sangue que recebemos é pouco, principalmente agora no fim de ano. Praticamente o estoque zera de um dia para o outro”, ressaltou lembrando que 80% das transfusões são realizadas pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
De acordo com a coordenadora, os sangues negativos são os mais difíceis de serem encontrados. Ela disse que algumas vezes os pacientes ficam até cinco dias a espera da transfusão.
Ela relatou ainda que as duas clinicas de hemodiálise de Feira de Santana, que tem cerca de 500 pacientes, necessitam muito de sangue, pois os pacientes perdem cerca de 50 ml de sangue a cada processo de diálise que faz.
Para doar sangue é necessário ter idade entre 18 a 65 anos, estar bem alimentando, ter dormido pelo menos seis horas na noite anterior. Pessoas com problemas de saúde, que tiveram hepatite ou convulsão, mulheres grávidas e pessoas gripadas, não podem doar sangue. A pessoa do sexo masculino pode doar a cada dois meses e do sexo feminino a cada três meses. É essencial levar um documento original com foto.
O internauta Carlos Eduardo, em contato com o Acorda Cidade, reclamou dos horários disponíveis para fazer a doação.
“Eu sou doador de sangue O+, mas fica difícil ir doar, pois os horários de coleta não são flexíveis. Deveria ter um horário mais estendido para que agente possa sair do trabalho e ir doar, ou fazer alguns plantões entre os sábados e domingos. Tenho certeza que muita gente iria”, sugeriu.
As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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