Quatro pessoas mortas a tiros no fim de semana

^{Andrea Trindade}

Mais um final de semana violento em Feira de Santana resultou na morte de quatro pessoas. Entre elas um adolescente de 16 anos. Até o momento já foram registrados neste mês  41 homicídios e um latrocínio (roubo seguido de morte).

Homero Figueiredo

O primeiro crime foi registrado na noite de sexta-feira (23), quando Willian da Silva Venas, 22 anos, foi morto a tiros na rua Ipanema, no conjunto Homero Figueiredo, bairro Gabriela.  Willian, que morava na rua Zazá, no mesmo conjunto, foi atingido no tórax, coxa direita, costelas e cabeça.

Mangabeira

O ex-presidiário Willian da Silva Reis, 27 anos, que morava no Parque Tamandari, no bairro Tomba, morreu na noite de sábado (24), no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA). Ele estava internado desde a última sexta-feira quando foi baleado na cabeça, durante um tiroteio na rua Tupinambá, bairro Mangabeira.

Além de Willian, foram atingidos, Gilson Oliveira dos Santos, 22 anos, Alex Santos de Jesus, 16 anos, e Alessandro dos Santos, 28 anos. Todos foram socorridos por equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para o HGCA, mas Willian não resistiu.  O Comandante da Guarda Civil Municipal, Marcus Vinicius Alves, disse ao Acorda Cidade que os disparos foram efetuados por dois homens em uma motocicleta.

Asa Branca

Na madrugada de domingo (25) Denilton Santos Bastos, 16 anos, foi morto por volta de 0h30, no loteamento Luma Torres, bairro Asa Branca. Segundo informações de pessoas que não quiseram se identificar, o garoto estava em frente à casa onde morava, na Rua G, quando foi baleado. O jovem era ex-interno do Centro de Atendimento Sócioeducativo (CASE) Juiz Melo Matos.

Jaguara

No sábado, na fazenda Areia, divisa no distrito de Jaguara com Maria Quitéria, Joadson de Oliveira Silva, 24 anos, foi encontrado morto com vários tiros. Familiares disseram para a polícia que a vítima foi leva a força pelos autores do crime. Os corpos de todas as vítimas foram encaminhados para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) para serem necropsiados.

Informações do repórter Aldo Matos do programa Acorda Cidade