Feira de Santana

Sincol rompe contrato com vans de transporte gratuito

De acordo com o advogado no decorrer dos anos, muitas coisas deixaram de ser cumpridas pela Coopetrafs e por esse motivo a decisão é irrevogável.

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Daniela Cardoso
 
O advogado do Sincol (Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Feira de Santana) , Leonardo Cirilo, anunciou na tarde desta segunda-feira (22) que o contrato do sindicato  com a Coopetrafs (Cooperativa de Transporte Alternativo de Feira de Santana), que faz a alimentação do SIT (Sistema Integrado de Transporte) será rescindido. De acordo com o advogado, no decorrer dos anos, muitos serviços deixaram de ser cumpridos pela Coopetrafs e por esse motivo, a decisão é irrevogável.
 
“Essa decisão que o Sincol tomou vem sendo analisada devidoalgumas situações ocorridas ao longo do contrato”, afirmou. “Eles não nos apresentam os pagamentos das taxas e impostos referentes as atividades deles, não têm auxiliar de bordo, não cumprem a capacidade de pessoas transportadas nos veículos. Tudo isso foi sendo descumprindo ao longo do tempo”, acrescentou.
 
Segundo Leonardo, na sexta-feira (19) o Sincol recebeu uma notificação da cooperativa, que também foi enviada a prefeitura, dizendo que as atividades do serviço alimentador seriam paralisadas e que os motoristas voltariam com linhas particulares
 
“As empresas concessionárias não poderiam deixar a população na mão e informaram que iriam prestar esse serviço. O Sincol não teve outra saída a não ser rescindir o contrato com a cooperativa”, declarou
 
De acordo com Leonardo Cirilo, o Sincol fez uma notificação em 27 de junho deste anona qual fazia uma série de reivindicações para a Coopetrafs e que não obteve resposta. Ele ainda afirmou que recebeu uma notificação da Receita Federal, cobrando mais de 1 milhão de reais por conta de impostos não recolhidos pela cooperativa.
 
“Se existe algum valor a ser pago pelo Sincol a cooperativa, temos que fazer um encontro de contas”, disse.
 
O presidente da Coopetrafs, José Vicente, negou que tenha paralisado as atividades e disse que o Sincol deve a cooperativa mais de 1 milhão de reais
 
“O sincol nos comunicou que não iria mais pagar o nosso salário e, com essa notíciaprocuramos o governo municipal para interferir nessa questão. Comunicamos a secretaria de transporte e também ao Sincol quecaso eles não nos pagassem, nós iríamos procurar um meio de sobrevivência e retornaríamos com as nossas linhas. Mas, em nenhum momento chegamos a suspender as atividades. Ainda estamos fazendo o nosso trabalho”, destacou.
 
José Vicente afirmou que, no sábado, a prefeitura emitiu uma nota para a cooperativa e o Sincol. De acordo com ele, durante uma assembleia, a cooperativa decidiu não suspender o serviço
 
“Agora o Sincol informou que quer rescindir o serviço com a gente. Estamos aguardando conseguir através do nosso advogado uma vaga legal para que possamos voltar ao trabalho. Nós queremos receber nossos salários para prestar um bom serviço”, afirmou.
 
Sobre a dívida com a Receita Federal, José Vicente negou que exista