Educação
Com indicativo desde a última semana, possibilidade de greve dos professores é suspensa
Segundo a presidente da APLB, a professora Marlede Oliveira , mesmo com a suspensão da greve a categoria continua mobilizada.
21/03/2024 às 17h13, Por Maylla Nunes
Com indicativo desde a última semana, os professores de Feira de Santana suspenderam a greve que estava para ser aprovada nesta quinta-feira (21). Uma assembleia foi realizada na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB-Feira) na tarde de hoje (21), que decidiu acatar os 4% de reajuste do piso salarial dos professores, sugeridos pelo governo municipal.
Em entrevista ao Acorda Cidade, a presidente da APLB, a professora Marlede Oliveira, destacou que mesmo com a suspensão da greve, a categoria continua mobilizada na defesa de seus direitos. Ela também informou que na próxima segunda-feira (25) haverá um novo encontro da categoria para discutir pautas importantes.
“Tivemos uma participação expressiva da categoria, só que nós tínhamos um indicativo de greve. Mas, não houve nenhuma proposição por parte da categoria de nenhum presente, filiado a nossa entidade, aqui presente na assembleia, para a greve a partir de hoje. Vamos continuar mobilizados, mantendo o indicativo para qualquer momento a gente poder deflagrar uma greve. Nesse sentido, temos a mobilização para segunda-feira, à tarde e na Seduc, vamos cobrar a professora Anaci, sobre a mudança de referência de professores. Na terça iremos à Câmara de Vereadores para ver como está o andamento do projeto de reajuste dos 4% retroativo que o prefeito Colbert mandou”, disse.
Questionada sobre o reajuste salarial acordado com a gestão municipal, Marlede Oliveira frisou que é dever da categoria acompanhar o processo de votação na Câmara, já que há uma data limite para que esta porcentagem seja implantada.
“Tínhamos esse indicativo, mas a categoria vai continuar mobilizada, cobrando do governo a nossa pauta de reivindicação. A categoria aceitou os 4%, mas vai continuar mobilizada, cobrando o restante da nossa pauta, os 10,95% do ano passado e cobrando a mudança de referência que a professora Anaci estava fazendo no ordenamento, o enquadramento que está na Justiça, porque nós só temos para reajuste salarial até o dia 5 de abril, depois disso não tem mais como ser dado o reajuste devido à questão eleitoral”, disse Marlede ao Acorda Cidade.
A presidente da APLB ainda finalizou reforçando que as atividades realizadas pelo sindicato continuam no município.
“A mobilização continua. Agora mesmo, vamos ver como está a preparação para podermos fazer uma grande atividade. A categoria é livre aqui para poder defender as propostas que quiser”, concluiu.
Leia também: Professores da rede municipal decidirão na próxima quinta-feira (21) se entrarão em greve
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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