
Moradores de municípios do sul da Bahia podem se cadastrar até 1º de março para participar de um novo processo internacional contra as mineradoras Vale e Samarco pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG). Além de Minas Gerais e Espírito Santo, as cidades baianas de Caravelas, Nova Viçosa, Prado e Mucuri também foram afetadas pelo desastre (veja no final desta matéria com se cadastrar).
A ação é movida pela Fundação Ações do Rio Doce – representada pelo escritório Pogust Goodhead, que também defende 700 mil vítimas do desastre em litígio bilionário na Inglaterra contra a BHP e Vale. Pessoas físicas e jurídicas que não fazem parte da ação que já corre na Inglaterra contra as mineradoras podem se cadastrar junto à fundação.
“Apesar da distância entre Mariana e Mucuri, o sul da Bahia também foi impactado pela lama da Samarco. Os rejeitos de mineração se espalharam pelas águas e prejudicaram o ganha-pão de centenas de pescadores dessa região”, explica Guy Robson, advogado sócio do escritório Pogust Goodhead.
O cadastro inclui a assinatura de um acordo com a Fundação Ações do Rio Doce e o preenchimento de um questionário. A participação no pleito está sujeita à aceitação da Ações do Rio Doce. Mais informações podem ser encontradas no site da fundação (www܂acoesdoriodoce܂com) e nas redes sociais em @acoesdoriodoce.
Serviço:
Inscrições para os interessados em participar da ação judicial da Ações do Rio Doce contra a Vale e a Samarco, referente ao rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG)
Data: período de registro vai até 1º de março de 2024.
Como se registrar: acesse www܂acoesdoriodoce.com e siga as instruções.
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