Mais brasileiros cortaram despesas por causa da crise, indica pesquisa
Os brasileiros aumentaram o corte de despesas do orçamento familiar por causa da crise financeira, segundo a pesquisa "Barômetro Mundial sobre a Crise Financeira".
08/09/2009 às 17h12, Por Dilton e Feito
Os brasileiros aumentaram o corte de despesas do orçamento familiar por causa da crise financeira, segundo a pesquisa "Barômetro Mundial sobre a Crise Financeira", feita em parceria pelo IBOPE Inteligência e a rede Worldwide Independent Network of Market Research (Win). Em julho, 80% dos brasileiros entrevistados revelaram já ter cortado gasto em alguma das 11 categorias pesquisadas, enquanto em março esta fatia era de 67%.
Os brasileiros ampliaram a redução de despesas em todas as áreas, como alimentação, celular e vestuário/calçados/acessórios, por exemplo. Nas compras de mantimentos para casa, 40% dos entrevistados em julho disseram que gastaram menos, frente aos 31% de março.
A maior economia ocorreu no setor de vestuário/calçados/acessórios, em que mais da metade dos entrevistados (54%) já gastou menos – uma alta expressiva frente ao índice de 45% em março.
Foi forte também a redução das despesas com celular. Quase metade dos brasileiros (47%) afirmou que economizou na conta de telefone em julho, frente a 37% em março. Já as compras maiores para casa (que incluem itens como móveis e eletrodomésticos) foram reduzidas por 50% dos brasileiros em julho, acima dos 45% em março.
Os brasileiros também reduziram os gastos com lazer (43% dos entrevistados em julho, frente a 38% em março), com férias e viagens (44% em julho, enquanto em março a fatia era de 37%).
A economia também chegou aos gastos de transporte e condução. Quase um terço (29%) dos brasileiros revelou que reduziu as despesas com o item em março, frente a 27% em março.
Segundo a pesquisa, os países que mais apresentaram cortes de despesas foram México, Islândia, Argentina, Estados Unidos e França. Já Holanda, Suíça e Áustria foram os que menos reduziram gastos.
O estudo foi feito nos meses de dezembro, março e julho com 21.088 pessoas em 22 países para avaliar a percepção da população em relação à crise econômica mundial.
Brasil mais otimista que outros países
No Brasil, 15% dos entrevistados acreditam que a situação econômica vai piorar nos próximos três meses, o que mostra um quadro mais otimista que no resto do mundo, em que 31% consideram uma piora na condição da economia.
O brasileiro é o terceiro povo mais otimista, atrás apenas da Arábia Saudita e do Líbano.
A despeito de um terço (31%) da população mundial esperar uma piora da crise nos próximos três meses, o resultado representa uma melhora frente às pesquisas anteriores. Em março, a fatia dos que acreditavam que a situação econômica ainda ia piorar era de 43% e em dezembro, de 49%.
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