Feira de Santana

Audiência na Câmara discute Segurança Pública em festas populares de Feira de Santana

Representantes do Comando do Policiamento da Região Leste (CPR-L) e do Corpo de Bombeiro, estiveram na audiência e emitiram sugestões.

Audiência na Câmara discute Segurança Pública em festas populares de Feira de Santana Audiência na Câmara discute Segurança Pública em festas populares de Feira de Santana Audiência na Câmara discute Segurança Pública em festas populares de Feira de Santana Audiência na Câmara discute Segurança Pública em festas populares de Feira de Santana
Foto: Paulo José/ Acorda Cidade
Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

A Câmara Municipal realizou na manhã desta quinta-feira (21), uma audiência pública a fim de discutir, propor e facilitar a segurança pública em festas populares de Feira de Santana. Solicitado ao Comando de Policiamento junto ao Ministério Público, o evento, propôs ainda a facilitação entre o governo municipal na organização das festividades.

Representantes do Comando do Policiamento da Região Leste (CPR-L), Batalhão do Corpo de Bombeiros e vereadores emitiram sugestões. Em entrevista ao Acorda Cidade, o tenente-coronel Muller, subcomandante do Comando de Policiamento Regional Leste (CPR-L), destacou que é necessária a construção de um protocolo para facilitar a proteção das pessoas em eventos públicos.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Só o fato de a audiência estar acontecendo já nos deixa satisfeitos. O coronel Lopes solicitou essa audiência e na sensibilidade da presidente da Câmara, Eremita, conseguimos realizar esse evento. Efetivamente, foi feito um debate de um tema muito importante, talvez as pessoas não tenham a dimensão do tamanho do problema que estamos tratando. A quantidade de eventos que nós temos na cidade, ela salta os olhos. E por vezes, queremos crer que algumas festas não seguem a um regramento que nos permitisse dizer que é uma festa segura. O que está se propondo é a efetivação de um protocolo que estabeleça regras para que se tenha autorização para eventos festivos. Não se propõe aqui que a cidade não tenha mais festa, não se caberia uma coisa dessa, mas que as festas que forem autorizadas respeitem o protocolo e que nós tenhamos a condição de afirmar que será uma festa tranquila”, afirmou.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Ainda de acordo com o subcomandante, o tenente-coronel Muller, um dos pontos positivos da discussão desta manhã foi a solicitação e utilização de medidas de infraestrutura municipal na realização das festas, à exemplo de sinalização de vias e canalização do tráfego.

“O ofício é encaminhado pelo próprio município à Polícia Militar para que sejam feitas as tratativas, à exemplo da Micareta que são inúmeras discussões e queria pontuar que já tivemos uma primeira reunião que, desta, a prefeitura nos presenteou com uma data estabelecida para evento, coisa boa para o planejamento das nossas estruturas logísticas para prover o evento por parte da PM. Todos os eventos, dos maiores aos menores, precisam de uma discussão para estabelecer regras. Na audiência de hoje, um dos pontos positivos foi a utilização de toda estrutura por parte do estado e município, não seria apenas uma responsabilidade da polícia prever a segurança, existem medidas de infraestrutura por exemplo que concorrem como o isolamento de vias, sinalização de vias, canalização do tráfego, estabelecimento de horários para que essa festa aconteça, não é uma ação da polícia, são ações de outros autores para que o evento da melhor forma possível”, frisou.

Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

Na realização de festas populares de Feira de Santana, um dos maiores desafios da segurança pública, é o recebimento de ofícios sem antecedência. O comandante do Comando de Policiamento Regional Leste (CPRL), o coronel PM Antônio Nascimento Lopes, ressaltou a importância de oferecer à população um evento seguro.

“Viemos em busca desse protocolo e fica em encargo do município, tratar sobre o assunto, então viemos solicitar o apoio no sentido de chegar até ao município e autoridades. O que está acontecendo, muitas vezes nós recebemos ofícios de solicitação de policiamento as 18h de sexta-feira e nós não conseguimos nos planejar, precisamos de tempo mínimo para oferecermos uma segurança digna da população de Feira. O que solicitamos é um protocolo para discutir a melhor forma de ser entregue. O que não pode é um pedido chegar depois do expediente do administrativo e em cima da hora, até porque, se estiver chovendo, nós precisamos nos programar até quanto a vestimenta para aquele momento, o que pedimos é um planejamento”, reforçou.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Também presente no evento, o capitão Márcio Pereira do 2º Batalhão de Bombeiros Militares (2º BBM) de Feira de Santana, salientou a relevância de leis que possibilitam a segurança estrutural em eventos públicos.

“Existem uma legislação estadual e uma federal. Principalmente a lei estadual, ela diz que para a realização de eventos deve ser apresentado um projeto de segurança contra incêndio e pânico ao Corpo de Bombeiros Militar da Bahia para que seja analisado, aprovado e homologado para a partir daí, o Corpo de Bombeiros fazer uma vistoria técnica no local do evento com o objetivo de verificar e garantir a segurança das pessoas que vão se encontrar naquele local. A Lei Kiss, a federal dá responsabilidades as prefeituras municipais e seus agentes, inclusive, com improbidade administrativa a inobservância da segurança contra incêndio e pânico na ocupação do solo, na realização de eventos”, concluiu.

Comandantes das CIPMs de Feira de Santana | Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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