Prefeitura não homologa licitação de fornecimento de alimentos

Depois da denúncia feita contra a empresa acusada de fornecer alimentos estragados, a Prefeitura Municipal decidiu não homologar a licitação.

Prefeitura não homologa licitação de fornecimento de alimentos Prefeitura não homologa licitação de fornecimento de alimentos Prefeitura não homologa licitação de fornecimento de alimentos Prefeitura não homologa licitação de fornecimento de alimentos

Depois da denúncia feita pelo vereador Roberto Tourinho contra a empresa Ama Silva, vencedora da licitação para fornecer alimentação a órgãos municipais, acusada de fornecer alimentos estragados, a Prefeitura Municipal de Feira de Santana decidiu que a partir de agora vai realizar a fiscalização periódica e contínua da qualidade dos alimentos fornecidos a órgãos da Secretaria Municipal de Saúde.

Sendo assim, o governo municipal optou por não homologar o resultado da licitação de número 074, através de pregão eletrônico, no dia 21 deste mês, visando o fornecimento de quentinhas e lanches para os órgãos da saúde. A decisão teve como justificativa uma “possível inadequação” no fornecimento da alimentação em período anterior ao novo processo licitatório.

A empresa A. M. A. mantinha contrato de número 130/2008, firmado com o Município desde o dia 07 de fevereiro de 2008, e que sofreu aditivo emergencial no dia 29 de janeiro deste ano, por um período de seis meses, até a realização da primeira licitação nesta área durante o governo do prefeito Tarcízio Pimenta. O aditivo foi de até 25% do valor contratado, conforme estabelecido em lei.

Os processos licitatórios para aquisição de gêneros alimentícios pelo Governo Municipal de Feira de Santana ocorrem desde 2005. Na primeira licitação, a vencedora foi a empresa Gelateria Italiana. Já na segunda, o serviço foi realizado por duas empresas, a Gelateria Italiana e a Bárbara Maria Alves Bastos, sendo que esta última ficou fornecendo os alimentos até 2008, quando a A. M. A. venceu a licitação, através de contrato de número 130/2008, firmado no dia 7 de fevereiro de 2008, e que sofreu aditivo no dia 28 de janeiro deste ano.

Já no governo de Tarcízio Pimenta, a primeira licitação promovida pela Prefeitura, no dia 15 de abril deste ano, foi revogada por ser considerada inexeqüível, uma vez que a empresa vencedora, Bárbara Maria Alves Bastos, ofertou valor de R$ 1.210.000,00. Isto porque o valor é inferior a 70% do mínimo permitido em comparação ao valor levantado pela própria Prefeitura, de R$ 1.759.980,84.

O mesmo problema ocorreu na segunda licitação, no dia 28 de abril deste ano, que teve como vencedora a A. M. A., com oferta de valor de R$ 1.119.900,00, também inexeqüível por ser inferior ao mínimo permitido. O problema voltou a ocorrer na terceira licitação, do dia 22 de maio deste ano, quando teria vencido a empresa Bárbara Maria Alves Bastos, com uma oferta de R$ 1.161.100,00.

Somente na quarta licitação, a A. M. A. venceu o pregão eletrônico, no dia 21 deste mês, com uma proposta de R$ 1.320.250,00, valor superior ao mínimo permitido de R$ 1.231.986,58, referente a 70% do valor total apurado pela Prefeitura.

A diretora de Gestão da Rede Própria de Saúde, Gilbert Lucas, informa que durante o contrato anterior à licitação realizada na semana passada, dois setores abastecidos pelos gêneros alimentícios apresentaram problemas, sendo um caso no CAPS e outro no SAMU. Um referente a problema com estrogonofe, avaliado pelo setor de nutrição, e o outro com um suco, substituído pela empresa por refrigerante, e que está sendo apurado pela Vigilância Sanitária do Município.

Com informações da Secom