Educação

Cuidadoras que trabalham em escolas municipais reclamam de atraso no pagamento dos salários

Elas relataram que estão com dívidas acumuladas e sem o dinheiro para a locomoção ao trabalho.

Cuidadoras que trabalham em escolas municipais reclamam de atraso no pagamento dos salários Cuidadoras que trabalham em escolas municipais reclamam de atraso no pagamento dos salários Cuidadoras que trabalham em escolas municipais reclamam de atraso no pagamento dos salários Cuidadoras que trabalham em escolas municipais reclamam de atraso no pagamento dos salários
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Cuidadoras que trabalham em escolas municipais de Feira de Santana, auxiliando crianças com necessidades especiais, entraram em contato com o Acorda Cidade nesta segunda-feira (27), para expressar sobre as dificuldades que estão passando com os salários atrasados há mais de dois meses.

Elas foram até a sede da empresa Fundação ADM em busca de uma resposta sobre quando será feito o pagamento, mas não tiveram nenhum retorno. As cuidadoras que atuam em diversas escolas, preferiram não se identificar e relataram que estão com dívidas acumuladas e sem o dinheiro para a locomoção ao trabalho.

“Estou com falta de alimento em casa. Muitas dívidas e cartão para pagar. Tenho filhos pequenos e não tenho que dar”, lamentou.

Outra cuidadora contou que a empresa informou que não tem previsão de realizar o pagamento dos salários.

“Estou trabalhando sem expectativa de receber. Como vamos cuidar de crianças especiais sem estarmos bem? Precisamos estar com a mente boa para cuidar delas”, afirmou.

Uma terceira cuidadora contou que já esteve na prefeitura para se informar sobre quando receberá os salários atrasados e soube de um assessor da prefeitura que os valores já foram repassados à empresa.

“Fica um jogo de empurra empurra e a prefeitura disse que falta fazer um aditivo, mas que isto não é impedimento para a empresa pagar”, lamentou.

O Acorda Cidade entrou em contato com a empresa Fundação ADM e até o momento não teve retorno. A reportagem também aguarda uma resposta da Secretaria de Educação.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.

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