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Principais escolas de Feira de Santana ainda não retornaram as aulas

O repórter Ney Silva do Acorda Cidade percorreu algumas escolas da cidade e encontrou corredores vazios.

10/07/2012 15:40

^{Daniela Cardoso}

A secretaria estadual de Educação informou na semana passada que 74% das escolas estaduais estão funcionando na Bahia, porém os números mostraram que a paralisação dos professores, que já chega a 92 dias, está concentrada nas cidades de Salvador e Feira de Santana.

No município feirense, que conta com 78 escolas estaduais, algumas instituições estão retomando as atividades, mas as principais, que têm os maiores números de alunos matriculados, ainda não retomaram as aulas. A diretora da Direc, Nívia Maria Oliveira, informou que em Feira de Santana 15 escolas estão parcialmente funcionando e 35 estão com o funcionamento normal. O repórter Ney Silva do Acorda Cidade percorreu algumas escolas da cidade e encontrou corredores vazios.

^{Instituto de Educação Gãstão Guimarães}

A escola Assis Chateaubriand está sem professores e com corredores desertos. Nos colégios Estadual de Feira de Santana e Luiz Eduardo Magalhães a situação é a mesma. No Instituto de Educação Gastão Guimarães, houve uma reunião com 35 professores, mas o propósito não foi discutir a greve.

“Já estamos há 90 dias sem professores e precisamos tratar de questões específicas da nossa unidade sobre esse período. Quanto a greve, os professores se posicionam junto com o sindicato. Assim foi para deflagrar a greve e assim eles se colocam para o retorno as aulas”, explicou o diretor da instituição, Marcos Pereira.

Nívia Maria Oliveira, confirmou que as escolas de grande porte continuam paradas. De acordo com ela, algumas instituições que já retornaram as aulas estão fazendo o calendário de reposição. Um exemplo delas, é a Escola Estadual General Sampaio.

“Algumas escolas que já retornaram estão nos trazendo o calendário de reposição de aula e nós estamos encaminhamos para a secretaria estadual de Educação para serem observados”, disse.

As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade

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