Pesquisa

Uefs amplia pesquisas com animais peçonhentos para produção de remédio

De acordo com a pesquisadora da universidade, Ilca Biondi, o núcleo de animais peçonhentos da universidade existe há 25 anos

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Ampliar a capacidade de tratamento nos casos de acidentes com animais peçonhentos, por meio de estudos com a toxina destes animais. Este é um dos objetivos do convênio assinado na tarde de ontem (18) pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado (Secti), e a Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), no prédio da secretaria, em Salvador.

O acordo prevê a liberação de R$ 4,6 milhões, por intermédio do Programa Estadual de Incentivo à Inovação Tecnológica (Inovatec), para montar a estrutura e adquirir bens e equipamentos destinados às pesquisas que serão realizadas no Parque Tecnológico da Bahia.

De acordo com o reitor da Uefs, José Carlos Barreto de Santana, a instituição realiza estudos com animais peçonhentos. Porém, o acordo ampliará a capacidade do núcleo de pesquisa. “Nossos pesquisadores demonstraram experiência nesta área. Agora, no Parque Tecnológico, poderemos desenvolver soluções que possam ser estendidas à população. Uma possibilidade concreta para que isto se evolua para uma discussão sobre vacinas relacionadas a acidentes com animais peçonhentos”.

Credenciada

De acordo com a pesquisadora da universidade, Ilca Biondi, o núcleo de animais peçonhentos da universidade existe 25 anos. “Hoje, no Nordeste, a Uefs é a única instituição credenciada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para receber animais peçonhentos com a finalidade de diminuir o número de acidentes e desenvolver drogas que venham a se tornar remédios”.

Atualmente, o laboratório de animais peçonhentos da Uefs recebe animais que são apreendidos pelo Ibama e ainda os levados por qualquer pessoa que tenha encontrado animais com características peçonhentas.