Sem avanços, PEC que restringe atuação política de militares não tem nem relator no Senado Sem avanços, PEC que restringe atuação política de militares não tem nem relator no Senado Sem avanços, PEC que restringe atuação política de militares não tem nem relator no Senado Sem avanços, PEC que restringe atuação política de militares não tem nem relator no Senado
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Alardeada no ambiente militar e no mundo político como uma medida concreta para evitar a inadequada mistura de oficiais das Forças Armadas com a política, a chamada “PEC dos Militares” está parada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado há duas semanas.

Nem mesmo a escolha do relator – ponto de partida para que o texto comece a ser negociado de forma mais concreta – aconteceu até esta segunda-feira (2).

A proposta altera a Constituição para proibir que militares da ativa concorram a cargos eleitorais. Apesar de uma grande adesão inicial, demonstrada pelos quase 30 parlamentares que assinam a iniciativa do texto, o projeto está parado na CCJ desde 14 de setembro.

A única movimentação, até aqui, foi a inserção da PEC no sistema. Para se tornar parte do texto constitucional, ela terá que passar por comissões e pelos plenários da Câmara e do Senado, em dois turnos, com quórum amplo e sem diferença de versão entre as Casas.

Interlocutores ouvidos pelo blog dizem que a ideia se mantém relevante e urgente – mas apontam que as viagens do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outras pautas tidas como “prioritárias” atravessaram o caminho.

A proposta, enquanto isso, segue parada. O senador Otto Alencar (PSD-BA) deve ser designado relator, mas formalmente não há essa indicação.

Bagunça no governo Bolsonaro
Essa proposta é muito esperada após a identificação de militares envolvidos no 8 de janeiro e após a delação de Mauro Barbosa Cid.

O militar, ex-braço-direito de Bolsonaro , afirmou à Polícia Federal que houve reunião sobre tentativa de golpe com Bolsonaro, Marinha e Exército — e que o plano só não prosperou porque não teve adesão majoritária.

No ambiente militar, um eventual avanço da tramitação da PEC significaria uma resposta mais perene sobre a politização de militares. Uma forma de cicatrizar as feridas do 8 de janeiro, de atos e falas golpistas, e tirar o “manto de suspeição” sobre as Forças, nas palavras do ministro da Defesa, José Múcio.

Uma PEC similar à atual chegou a ser protocolada na Câmara em 2021, em meio à militarização do governo Jair Bolsonaro e do (mau) combate à pandemia. O texto também não avançou.

Fonte: G1

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Dilton e Feito

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.

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