Simões Filho

"O samba de roda da Bahia também está de luto", declara Guda da Quixabeira da Matinha após morte da Bernadete Pacífico

Guda Moreno também destacou a grande atrocidade que foi feita com Bernadete Pacífico, diante da quantidade de tiros deflagrados contra ela.

“O samba de roda da Bahia também está de luto”, declara Guda da Quixabeira da Matinha após morte da Bernadete Pacífico “O samba de roda da Bahia também está de luto”, declara Guda da Quixabeira da Matinha após morte da Bernadete Pacífico “O samba de roda da Bahia também está de luto”, declara Guda da Quixabeira da Matinha após morte da Bernadete Pacífico “O samba de roda da Bahia também está de luto”, declara Guda da Quixabeira da Matinha após morte da Bernadete Pacífico
Mãe Bernadete
Foto: Redes socias

Foi enterrado no último sábado (19), o corpo da líder quilombola e ialorixá Mãe Bernadete, morta a tiros na noite de quinta-feira (17), na cidade de Simões Filho.

Quem esteve presente na última despedida, representando o distrito da Matinha, foi o vocalista da banda Quixabeira da Matinha, Guda Moreno.

Ao Acorda Cidade, ele destacou que Bernadete também era uma grande sambadeira, e neste momento, o samba de roda do estado está de luto.

“Tenho certeza que ela foi uma grande guerreira, Bernadete Pacífico era lá do Quilombo Caipora de Simões Filho, e além de ser do Quilombo, ela era uma sambadeira e ialorixá. Uma grande liderança do Quilombo que lutava pelo povo negro da Bahia, do Brasil, em defesa do seu território. A gente fica sem palavras neste momento. O samba de roda da Bahia está de luto, porque Bernadete foi uma das coordenadoras da Associação das Sambadoras e Sambadores do Estado da Bahia, e muitas mestras do samba de roda estão aí porque elas andavam juntas, brincando”, lembrou.

Guda Moreno também destacou a grande atrocidade feita com Bernadete Pacífico, diante da quantidade de tiros deflagrados contra ela.

“A gente fica triste com a barbaridade feita com ela, como pode um ser humano chegar ao ponto de deflagrar tantos tiros no rosto de uma senhora de 72 anos de idade, isso não é para um ser humano. Estivemos lá no sábado para mostrar esta força, que tem o povo Quilombola. Estiveram outros povos também, como indígenas, católicos, uma união. Estaremos sempre nesta luta, Bernadete, presente”, declarou.

Leia também:

Com informações da jornalista Iasmim Santos do Acorda Cidade

Siga o Acorda Cidade no Google Notícias e receba os principais destaques do dia. Participe também dos nossos grupos no WhatsApp e Telegram