Educação

Matrícula do Projovem é prorrogada em Feira de Santana

O programa proporciona aos jovens de 18 a 29 anos a oportunidade de voltar a estudar ou de ingressar pela primeira vez na escola. Sua metodologia oferece uma chance única de concluir o ensino fundamental no período de 18 meses.

 

Acorda Cidade
 
Foi prorrogada até o dia 31 de maio a matrícula para o Projovem Urbano (Programa Nacional de Inclusão de Jovens), desenvolvido pela Secretaria Municipal de Educação em parceria com o Ministério da Educação. Em Feira, o Projovem é oferecido nas escolas: Valdemira Alves de Brito (Sítio Matias), Chico Mendes (Campo Limpo), Rubens Carvalho (Pampalona), Estér Santana (Mangabeira) e Ana Maria Alves dos Santos (Feira X).
 
O programa proporciona aos jovens de 18 a 29 anos a oportunidade de voltar a estudar ou de ingressar pela primeira vez na escola. Sua metodologia oferece uma chance única de concluir o ensino fundamental no período de 18 meses.
 
A proposta do Projovem é justamente promover a inclusão socioeconômica das pessoas que não tiveram a oportunidade de concluir esta etapa na vida escolar e se inserir no mercado de trabalho. Sua metodologia é desenvolvida a partir da integração do currículo escolar em dois eixos principais: a Participação Cidadã, que prevê a integração do jovem em sua comunidade como líder social; e a Qualificação Profissional, a partir da qual os jovens têm a oportunidade de se inserir no mercado de trabalho.
 
Para se matricular, os jovens devem buscar a escola de um dos bairros em que é oferecido o programa, apresentando documentos pessoais. As aulas vão começar no dia 18 de junho e são oferecidas de segunda a sexta-feira, das 19h às 22h, nas cinco escolas. Os estudantes que registrarem 75% da freqüência em sala de aula e das atividades recebem ainda uma bolsa-auxílio no valor de R$ 100,00 por mês.
 
Este ano, o programa oferece em Feira de Santana a garantia de acolhimento às crianças cujas mães estejam em sala de aula. Na edição anterior, iniciada no ano de 2009, a Secretaria Municipal de Educação registrou em 60% a frequência de alunas do sexo feminino que eram mães. Muitas vezes, estas estudantes tinham dificuldade para manter-se em sala de aula porque não tinham com quem deixar seus filhos.
 
“Este ano, a escola vai estar preparada, com a ajuda de um monitor, para receber todas essas crianças de zero a oito anos”, comemora a professora Isabela Carvalho, coordenadora técnica do Projovem em Feira de Santana. (Secom)