Daniela Cardoso
Tribunal decreta ilegalidade
Mesmo com decisão judicial, greve dos professores estaduais continua
O deputado estadual e lÃder do governo, Zé Neto, disse que o governo respeita a greve, mas que existem algumas dificuldades de interpretação relacionadas ao acordo.
Mesmo com decisão judicial, greve dos professores estaduais continua
Mesmo com decisão judicial, greve dos professores estaduais continua
Mesmo com decisão judicial, greve dos professores estaduais continua
Mesmo com decisão judicial, greve dos professores estaduais continua
Mesmo com a decisão judicial que decretou a greve dos professores estaduais como ilegal, a professora Marleide, da APLB – Sindicato, afirmou que a greve continua e que o sindicato irá tomar todas as medidas cabíveis com relação a decisão judicial.
“O que queremos é o cumprimento do acordo que o governo fez com a gente, que foi de pagar o piso para toda a categoria. A greve está mantida. O governo precisa cumprir o acordo”, ressaltou.
Marleide informou que na próxima quarta-feira (18) será realizado um ato em frente a governadoria e que hoje terá uma reunião com a Assembleia Legislativa. Segundo ela, a decisão de tornar a greve ilegal é a forma que o governo tem de tentar intimidar a categoria, ao invés de tentar resolver o problema.
O deputado estadual e líder do governo, Zé Neto, disse que o governo respeita a greve, mas que existem algumas dificuldades de interpretação relacionadas ao acordo.
“Nós temos dois momentos; o do acordo, e o do projeto de lei que foi aprovado. Aquele acordo não consta que a gente tenha que fazer essa repercussão dos 22%, ou seja, do reajuste dado pelo governo federal, para o salário base de toda a categoria. Não se trata de mal vontade, estamos tentando chegar a uma solução”, afirmou.
Zé Neto disse que na última sexta-feira esteve em reunião com a APLB e que pediu a categoria que pontuasse as questões relacionadas ao projeto de lei que será apreciado. “Com o projeto sendo aprovado, todos os professores da Bahia irão receber o salário base”, disse.
Segundo o deputado, se o governo for pagar os 22% para toda a categoria, inicialmente, o custo será de mais de 520 milhões de reais por ano. “Vamos cumprir o que nós aprovamos em dezembro, o acordo é anterior ao projeto”, destacou.
Os professores da Rede Estadual entraram em greve por tempo indeterminado na quarta-feira (11). A decisão foi tomada durante Assembleia Geral, realizada em Salvador com a participação de professores de várias cidades baianas. Segundo o procurador do Estado, Caio Druso, cerca de dois milhões de alunos estão com as aulas suspensas na Bahia.
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