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Andréa Trindade
A divulgação de uma carta aberta no Colégio Luís Eduardo Magalhães, deixou pais e alunos preocupados. Por falta de repasses de verbas de custeio, as atividades da instituição que precisam de recursos financeiros estão suspensas desde ontem (2).
De acordo com a carta, a merenda escolar e os serviços de limpeza estão suspensos e, segundo a coordenação do colégio, também estão em falta materiais indispensáveis para a realização de provas e testes de alunos, como as folhas de papel.
“Se até este mês o repasse não for efetivado as avaliações da primeira unidade dos alunos ficarão comprometidas”, informou a professora Carlene, coordenadora do colégio.
Segundo a carta, o Governo do Estado não repassou recursos como o do FAED (fundo de assistência ao estudante), 4ª parcela referente ao recurso de 2011 e a 1ª parcela do exercício 2012; do SOS Escola (recursos destinados a pequenos reparos e manutenção da rede física) previstos para serem liberados até dezembro de 2011, mas que não foram liberados e o PNAE, recurso destinado à merenda escola.
A diretora da Segunda Diretoria Regional de Educação (Direc 2), Nívea Maria Oliveira, afirmou que houve um atraso, mas que a merenda já está sendo liberada. Ela explicou ao Acorda Cidade que devido ao acréscimo e desacréscimo de alunos ocorridos de um ano para outro, está sendo feito um levantamento em todas as escolas do estado, o que motivou o atraso no repasse.
“Para que seja feito o repasse será necessário fazer um levantamento, não só no Colégio Luiz Eduardo, mas em todas as escolas”, informou a diretora informando também que haverá escolas que receberão mais que outras, devido ao aumento no quadro de alunos.
Para Nívea, a queixa da escola é indevida uma vez que, na prestação de contas feita pela instituição referente ao ano passado, houve um saldo de R$ 82.500.
“Estou com a prestação de contas deles e eles ficaram com R$ 82.500 na conta de merenda. Então não justifica a falta de merenda depois de tantos dias sem aula, por causa do carnaval e greve da polícia. Vamos chamá-los para saber por que a escola está sem merenda, se eles fecharam com esse saldo e ainda têm cerca de R$ 8 mil para material de limpeza e papelaria”, disse.
Na edição do Diário Oficial desta terça-feira (3), foi publicada uma portaria com a tabela referente aos valores que as escolas receberão do FAED, de acordo com a quantidade de alunos matriculados.
De acordo com a portaria, os valores serão divididos e repassados em quatro parcelas que serão liberadas nos meses de abril, junho, setembro e dezembro:
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