Andréa Trindade
O Policial Militar Josafá Ramos, que responde pelo crime de deserção (ao faltar o trabalho durante a greve da PM), não foi liberado e em seguida retornou para a prisão como foi divulgado. Ele encontra-se com alvará de soltura em mãos, mas continua preso.
Segundo ele, esse aparecimento do seu nome como desertor na escala, é em função de um processo aberto pela 67ª Companhia Independente da Polícia Militar, da qual pertence, ignorando uma dispensa médica.
“Foi contado o tempo e me colocaram como desertor sem observar que a corporação tinha um documento comprovando que eu tive problemas de saúde e o atestado médico interromperia a contagem”, disse o soldado em entrevista ao Acorda Cidade, no dia 9 de fevereiro, ao se apresentar a 67ª CIPM.
Josafá afirmou ainda que está sendo acusado de ações que não cometeu. “No dia 2 de fevereiro eu estava aqui em Feira, inclusive fiz participações na imprensa e nesse mesmo dia sou acusado de roubar viaturas em Salvador. Espero que vejam que foi cometido um erro. As pessoas são minhas testemunhas e espero que tudo seja sanado”.
Os militares Marcus Vinicius Santana Santos e Francisco Xavier Ataíde Fonseca, lotados no 14º Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Santo Antônio de Jesus, também foram presos e respondem por deserção.