Daniela Cardoso

 
O Soldado Josafá Ramos dos Santos, que participou da greve da Polícia Militar em Feira de Santana, se apresentou na 67ª Companhia Independente da Polícia Militar nesta sexta-feira (9). Ele informou, durante o Programa Acorda Cidade, que isso deveria ter acontecido antes, mas que houve um abortamento devido a fatos novos que aconteceram.
 
“Constatei na minha escala de serviços do presídio regional que meu nome constava como desertor, como se eu tivesse desaparecido, o que na verdade não aconteceu”, afirmou.
 
Segundo ele, esse aparecimento do seu nome como desertor na escala, é em função de um processo aberto pela própria companhia da qual ele pertence. Josafá afirmou que o processo foi aberto ignorando uma dispensa médica.
 
“Foi contado tempo e me colocaram como desertor sem observar que a corporação tinha um documento comprovando que eu tive problemas de saúde e o atestado médico interromperia a contagem”, disse
 
O soldado afirmou que como as coisas estão se acertando, resolveu se apresentar. “A minha prioridade da vida é o trabalho, estou entristecido por não estar trabalhando, mas essa ausência não tem sido por vontade própria, é por um regime que está sendo imposto aos policiais militares”, lamentou.
 
Josafá afirmou ainda que está sendo acusado de ações que não cometeu. “No dia 2 de fevereiro eu estava aqui em Feira, inclusive fiz participações na imprensa e nesse mesmo dia sou acusado de roubar viaturas em Salvador. Espero que vejam que foi cometido um erro. As pessoas são minhas testemunhas e espero que tudo seja sanado”.
 
A advogada de Josafá Ramos, disse que o pedido de revogação foi feito, mas que mesmo assim o PM será levado ao Batalhão de Choque da corporação em Lauro de Freitas