Feira de Santana
Problemas com a Coelba atrasam funcionamento de fábrica com previsão de gerar 100 empregos em Feira
Segundo Anderson Souza, a geração de empregos na cidade está sendo prejudicada, bem como o funcionamento de novas empresas.
15/04/2023 às 06h50, Por Iasmim Santos
Proprietário de uma indústria que fabrica canudos biodegradáveis, o empresário Anderson Souza vem enfrentando dificuldades com a Coelba para iniciar as atividades em uma de suas unidades, instalada em Feira de Santana, na BR-116.
De acordo com o empresário, em entrevista ao Acorda Cidade, a empresa surgiu na cidade de Bauru, em São Paulo. E, há aproximadamente dois anos, a unidade de Feira de Santana foi viabilizada, com uma previsão de gerar cerca de 100 empregos diretos, funcionando em tempo integral.
No entanto, a fábrica está impossibilitada de iniciar as atividades, devido à Coelba alegar pendências que, segundo o empresário, já foram sanadas há meses.
“Decidi montar esse empreendimento em Feira de Santana, porque a grande parte dos nossos players, que são multinacionais estão lotados em Feira, e o segundo motivo, que eu acredito muito, é fortalecer o regionalismo e em prol disso eu busquei trazer essa indústria para cá”, disse.
O processo para implantação da indústria, segundo ele, segue normas e certificações de qualidade ISO e FSC – Conselho de Manejo Florestal.
“Já adequamos toda área, toda infraestrutura já está pronta. As máquinas já foram compradas da China, já estão no local e agora é basicamente fazer as contratações da equipe e o treinamento para poder fornecer aos clientes”, apontou.
Entrave com a Coelba
O empresário destacou que muitos empresários a nível local e nacional enfrentam problemas com a Coelba.
“Nós demos entrada há, aproximadamente, 10 meses no projeto elétrico e já atendemos os padrões exigidos. E a Coelba simplesmente reprova apontando pendências que a gente já sanou há meses. É como se eles nem olhassem o processo in loco. Tenho uma unidade em São Paulo, esta segunda em Feira de Santana e temos uma terceira unidade que já foi até publicada no Diário Oficial pela Secretaria do Estado da Bahia que vai, entre indiretos e diretos, beneficiar até 600 pessoas, e a Coelba é o principal entrave para o imediato funcionamento da nossa unidade”, revelou.
Anderson Souza acrescentou ao Acorda Cidade que o prazo para liberação de alta tensão é de seis meses, porém esse prazo já venceu.
“Demos entrada há, exatamente, 10 meses e isso impacta na geração de empregos, porque a gente está deixando de funcionar, de contratar equipe, porque não tem como funcionar uma empresa sem energia. A Coelba hoje é o único prestador desse serviço e seria interessante que ela tivesse um pouco mais de atenção, principalmente com esse cunho social que ela presta para a sociedade. Esse não é um problema que aflige somente a minha empresa, são diversas empresas que passam por esse tipo de problema. A gente além de estar pagando pelo serviço que eles vão prestar, a gente vai beneficiar muito a sociedade”, frisou.
Em entrevista, o empresário informou também que já entrou em contato com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado, em busca de uma solução.
“A Secretaria está, por meio de um órgão interno, tentando um tipo de intervenção para poder apoiar. E eu estou procurando a mídia para fortalecer esse pedido, para apoiar na solução desse problema”, concluiu.
Durante o fechamento e publicação dessa reportagem, o Acorda Cidade foi informado pelo empresário que a Coelba entrou em contato com ele e informou que houve algumas mudanças internas. O projeto foi direcionado para outro responsável e já foi aprovado.
Sobre solicitação de ligação de energia da empresa Malav Indústria e Comércio, a Neoenergia Coelba informou que está em tratativa com o cliente para viabilizar a energização do empreendimento.
“Todos os projetos elétricos apresentados à distribuidora de energia são avaliados segundo as normas técnicas vigentes da Neoenergia Coelba. Assim, a aprovação de um projeto e efetiva ligação da unidade, apenas são realizadas quando são atendidos os requisitos técnicos e obtém autorização ambiental, emitida pelo órgão competente”, informou em nota.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
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Esta Coelba tá mais pra “coioba”, como chamava um finado amigo idoso dos anos 70. “Chama a Coioba”. Tudo é protocolo, demora atendimento e lenga lenga em simples serviços, até pra acrescentar um nome ou número é preciso “marcar e deslocar” até o centro. Serviço internet meio complicado pra quem não entende direito. Só não é complicado pra receberem pagamentos, mandar contas adiantadas até dois meses, cortes, ou avisos ameaçadores. Serviço público em pleno século 21, é pior que no século passado. Igual Embasa.
É nisso que dá privatizar ou dá conceção de serviços. Ex: Coelba e via Bahia.
Mas a mesma Coelba tá dando o maior empenho e acelerando as instalações elétricas e a estrutura de iluminação do circuito da micareta.
Pra que gerar empregos se o povo gosta é de festa e não cobra o que verdadeiramente interessa a sociedade. Os empresários que se virem sem infraestrutura que precisam pra fazer funcionar e gerar empregos.
Feira de Santana Bahia o mais interessante de tudo ê que o nosso governador Gerônimo Rodrigues esta com o nosso presidente Luiz Inácio Lula da Silva procurando nao trazer empresa para a bahia para geração de empregos como foi prometido nas eleições mais as intenção nossos políticos que esta na china é construir uma ponte em alto-mar interligando salvador e a Ilha de Itaparica enquanto isso o pólo industrial do tomba Cisc do tomba estao com sua empresa fabricas industriais fechada a mais de 30 anos causando desempregado pobreza mísera e violência criminalidade por faltar de oportunidade de emprego e trabalho as Empresas que estão a muito tempos fechada no pólo industrial do Tomba Cisc do tomba São PLASCALP de seringas descartáveis empresa Esteio de sabão em pó e Catui CCLB de produção de leite pasterizado e mateiga espero que os noss futuro político tragam alguma empresa nova na china para subistituir aquela que forma fechada para geração de desempregado
Senhor empresário pegue o protocolo dessa solicitação junto a concessionária coelba e envie uma reclamação para ANEEL que é o órgão responsável de fiscalizar o setor.
Estou nessa labuta desde 2020 para lá e para cá no curujão do Sim , Sr Romero é pura ilusão
Que absurdo, imagina só, o pais necessitando de empregos. Politicos de Feira, vão pra cima da coelba. Não é possível, trabalhei o tempo todo fora de Feira, polo petroquimo, por falta de oportunidades na cidade, pinta uma empresa, com visão futurista, aí emperra. Será que outros feirenses, assim como eu,terão que sair da cidade, que tanto ama, por falta de oportunidades?
Estou a exatamente 19 meses , aguardando uma extensão de rede para poder operar uma máquina e até hoje nada .