Feira de Santana
Projeto de vale-alimentação para servidores é aprovado na Câmara
Contrária a votação dos projetos na manhã desta quinta-feira, o vereador Lulinha (UB), destacou que não concordou com a redução do vale-alimentação.
23/03/2023 às 14h18, Por Dilton e Feito
Apesar de acontecer em blocos, a Câmara Municipal conseguiu, por meio de votação aprovar o projeto que prevê o pagamento de vales-alimentação de servidores efetivos e comissionados. O valor para servidores efetivos ficou em mil reais e para os comissionados e assessores, em R$500.
Em entrevista ao Acorda Cidade na manhã desta quinta-feira (23), o líder da bancada de governo da Câmara, o vereador José Carneiro Rocha (MDB), destacou que a aprovação surgiu em virtude de uma negociação com os vereadores para que fosse votada hoje.
“Todos sabem da minha posição, das divergências que tenho com relação a presidente da Câmara e da forma como ela conduz. Eu sou uma pessoa coerente e hoje, nós tínhamos uma sessão especial para prestar homenagens à Câmara Municipal. A presidente colocou em votação questionando ao plenário se aprovavam a votação em bloco justamente para acelerar o processo e consequentemente acontecer a sessão especial em homenagem Guarda. Os projetos que foram votados foi um do governo que faz uma reforma administrativa, projeto interessante e também projetos da mesa diretiva da Câmara que foi a legalização do vale refeição. Esse vale tem criado uma celeuma ao longo desses anos, mas principalmente nesse mandato da vereadora Eremita Mota. A presidência criou-se uma ação judicial por parte dos servidores que estavam se receber o vale refeição e a justiça determinou que ela pagasse. Enfim, a mesa trouxe uma proposta legalizando o vale-refeição em mil reais para os servidores efetivos e propondo R$500 aos servidores não efetivos, os assessores. Entendo que está dentro de uma razoabilidade, nem tanto e nem tão pouco justamente para acelerar e já foi aprovado em primeira e segunda discussão”, disse.
Contrário a votação dos projetos na manhã desta quinta-feira, o vereador Lulinha (UB), destacou que não concordou com a redução do vale-alimentação proposto pela mesa, já que este houve a redução em comparação aos últimos anos.
“Não concordei com a votação e sim informei que iria votar contrário aos projetos. O executivo entrou com projetos que não estavam pautados, pautaram em cima da hora. Houve ainda a criação de cargo especial de assessor, sendo que já tínhamos cargos de assessores criados desde a antiga legislação. Questionei também o vale-alimentação que reduziu de mil reais para R$500. Fui contra a mudança porque as pessoas ganham o direito e depois é retirado delas”, finalizou. (Por Maylla Nunes, com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade)
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gostaria de entender esse direito ao vale-alimentação, porque alguns servidores efetivos tem direito e outros não. os servidores da Câmara tem esse direito e os servidores da Educação não exerce esse mesmo direito, por quê?