Feira de Santana

Vigilância Sanitária interdita farmácia e distribuidora sem alvará de funcionamento

A vigilância sanitária sugere aos consumidores que antes de efetuarem compras em qualquer estabelecimento tentem observar se o local tem alvará de funcionamento emitido pela Divisa.

27/01/2012 17:06

Vigilância Sanitária interdita farmácia e distribuidora sem alvará de funcionamento Vigilância Sanitária interdita farmácia e distribuidora sem alvará de funcionamento Vigilância Sanitária interdita farmácia e distribuidora sem alvará de funcionamento Vigilância Sanitária interdita farmácia e distribuidora sem alvará de funcionamento

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As inspeções realizadas pela equipe da Divisão de Vigilância Sanitária (Divisa) resultaram na interdição de dois estabelecimentos nesta quinta-feira (26). Os técnicos e inspetores sanitários do órgão fiscalizaram oito farmácias localizadas na praça do bairro Tomba e interditaram a Farmácia da Praça, que não possui alvará de funcionamento.

Outras irregularidades também foram encontradas no estabelecimento, como a comercialização de antibióticos sem a exigência da apresentação da receita médica, o uso de embalagem hospitalar nos medicamentos e ausência de técnico farmacêutico. Foi verificado, ainda, que o estabelecimento não possui a Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE), registro emitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e exigido para as farmácias funcionarem.

A ação resultou também na interdição da Vangard Cosméticos, distribuidora em Feira de Santana da empresa que tem sede em Goiânia. O estabelecimento, localizado no bairro Coronel José Pinto, não possui alvará de funcionamento e, além disso, comercializa produtos que não têm registro da Anvisa. No local, os agentes da Divisa verificaram que o armazenamento dos produtos é feito de forma inadequada, sendo expostos ao chão.

Conforme a chefe da Divisa, Kérssia Carneiro, assim como outros produtos, os cosméticos devem ser armazenados em pallets. “O contato com o chão pode alterar o princípio do produto devido à umidade, sem contar que favorece a entrada de vetores, como insetos. O correto é expor estes materiais em pallets, espécies de prateleiras que ajudam a conservar o produto, que devem estar afastados de paredes para evitar a umidade”, explica.

Kérssia Carneiro observa, ainda, que o funcionamento dos dois estabelecimentos colocavam em risco a saúde das pessoas e destaca a importância das inspeções. “As fiscalizações são realizadas com o intuito de garantir a qualidade de produtos de consumo, como alimentos, medicamentos, produtos de higiene e de limpeza, e assim assegurar a saúde do consumidor”, ressalta.

Ela acrescenta que é comum a equipe encontrar nas inspeções diárias alimentos com prazo de validade ultrapassado, produtos químicos embalados irregularmente e medicamentos com registro vencido ou vendidos de forma ilegal.

Kérssia Carneiro sugere aos consumidores que antes de efetuarem compras em qualquer estabelecimento tentem observar se o local tem alvará de funcionamento emitido pela Divisa. “Os proprietários dos estabelecimentos são orientados a exporem o alvará em locais de fácil visualização. Mas se o cliente não localizá-lo, pode solicitar a apresentação do alvará, que prova que a Divisa já inspecionou o estabelecimento e que ele oferece as condições adequadas para funcionar”, recomenda. As informações são da Secom.

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