Os pacientes do Centro de Atenção Psicossocial João Carlos Lopes Cavalcante (CAPS III), localizado no bairro Olhos D’água, em Feira de Santana, solicitaram a reportagem do Acorda Cidade para reclamarem da falta de atendimento médico.
De acordo com eles, os atendimentos foram suspensos, pois os médicos estão sem receber os salários.
“Já tem cerca de três meses que os médicos não recebem dinheiro. Semana passada não teve atendimento médico por conta disso, eles entraram em greve por tempo indeterminado e toda quinta-feira eu venho aqui porque eu preciso de atendimento. Eu tenho um quadro de depressão e sou acompanhada”, informou a agente de limpeza Eliana dos Santos Silva.
Moradora do bairro Papagaio, Juscileide Moreira estava acompanhando a filha na unidade. Segundo ela, esta é uma situação crítica para o município de Feira de Santana.
“Eu sai do meu bairro, que é longe, junto com minha filha, pagamos transporte para chegar até aqui, ela tem um problema sério e depende deste atendimento. Toda quinta-feira ela estava sendo acompanhada, mas agora não sabemos como vai ser”, disse.
Além da falta de atendimento, outros pacientes também relataram as dificuldades para encontrar medicamentos que são disponibilizados gratuitamente no Centro e marcação de consultas.
NOTA DE ESCLARECIMENTO
A Secretaria Municipal de Saúde informa que está normalizando a situação dos pagamentos aos prestadores de serviços médicos que atendem às unidades de rede própria do município. Os repasses financeiros estão sendo regularizados de forma gradativa, visando garantir o atendimento de qualidade aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
Além disso, a Secretaria Municipal de Saúde comunica que no Diário Oficial desta quinta-feira (9) foi publicado o credenciamento de empresas especializadas na prestação de serviços médicos para atender às unidades de rede própria, como o CADH, alta e média complexidade, Caps, Central de Regulação, Vigilância Epidemiológica, Divisão Médica, auditoria, TFD e SAMU.
Com isso, a Secretaria reforça o seu compromisso em oferecer serviços de saúde de qualidade e garantir o acesso da população aos serviços essenciais de saúde pública.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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