Feira de Santana

Casos de família são campeões de queixas em defensoria pública

Segundo a defensora pública, Melina Prates, o volume maior de atendimentos que a defensoria pública atende são relacionadas a pensão alimentícia, divórcio e a defesa das pessoas que respondem processo penal

 

Daniela Cardoso
 
Várias pessoas que não podem contratar um advogado procuram a defensoria pública de Feira de Santana, onde, de acordo com a defensora Melina Prates, os casos que envolvem família são os campeões de queixas na instituição.
 
“O volume maior de atendimentos que a defensoria pública atende são relacionadas a pensão alimentícia, divórcio e a defesa das pessoas que respondem processo penal”, disse a defensora.
 
Pensão alimentícia
 
Segundo Melina Prates, as pessoas que pedem a pensão alimentícia, frequentemente, têm dúvida quanto ao valor a ser pago. Ela explicou que a lei não fixa nenhum valor, e que depende de cada caso. “O juiz vai avaliar a possibilidade da pessoa que vai pagar e a necessidade da criança para então decidir o valor”, disse.
 
De acordo com Melina, o entendimento majoritário é que a pensão seja paga até que o filho conclua o ensino superior. “O pai não pode deixar de pagar porque o filho completou 18 anos de idade”, ressaltou.
 
Divórcio 
 
Sobre o divórcio, a defensora disse que existem o litigioso, o consensual e o divórcio feito por escritura pública, que também é consensual. 
 
O divórcio litigioso é quando não consenso, quando algum tipo de disputa. “A gente dar a entrada favor da parte que procurou a defensoria e a outra parte vai se defender em juízo”, explicou.
 
O divórcio consensual, feito por escritura pública, é feito quando não existem filhos menores. “É quando a parte procura a defensoria ou o advogado trazendo uma certidão de casamento com menos de 90 dias de tirada. É um processo rápido”, disse.
 
Para quem deseja atendimento na defensoria pública de Feira de Santana, é necessário fazer um agendamento. “Atualmente temos um grupo de conciliação que atende diariamente 12 interessados, mas exige uma marcação anterior”, afirmou a defensora.  
 
As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade