Empresas terceirizadas de vistoria têm equipamentos mais avançados que o Detran

^{Daniela Cardoso}

O corregedor do Detran, Oswaldo Mota Moura falou ao Acorda Cidade sobre as empresas terceirizadas credenciadas pelo Detran (Departamento Estadual de Trânsito)para fazer vistoria de veículos em Feira de Santana. Ele informou que na cidade existem duas terceirizadas funcionando, e disse que elas têm previsão legal, pois são credenciadas pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito).

Ele explicou que em alguns casos a numeração do motor é de difícil acesso e que nesses casos o Detran tem dificuldade em identificar o número e fazer o decalque. Segundo ele, nesses casos as terceirizadas já estão equipadas para detectar a numeração, pois elas têm equipamentos mais avançados.

“Por essa razão eu acredito que foi criada a vistoria terceirizada”, ressaltou.
A vistoria realizada nas empresas terceirizadas custa em torno de 80 reais e de acordo com Oswaldo, tem a mesma qualidade. “É mais uma opção para quem não quer vim a 3ª Ciretran”, disse.

Crescimento da demanda

O corregedor Oswaldo Moura, afirmou que a demanda de veículos para vistoria, aumentou com a chegada da equipe da fiscalização na 3ª Ciretran.

“Tudo indica que antes tinha outros mecanismos de vistoria, em que o veículo não precisava estar aqui no pátio, mas hoje não existem mais esses meios”, declarou.

Atualmente a 3ª Ciretran conta cinco vistoriadores e o atendimento começa as 8h e termina as 18h. Em média 280 veículos são vistoriados por dia.

Reclamações

Muitas pessoas têm reclamado da demora no atendimento para fazer a vistoria na Ciretran. Wlisses Tavares, que estava na fila aguardando a vistoria, falou sobre a falta de estrutura no serviço. “São muitos carros, lentidão no atendimento e com isso a gente perde muito tempo na fila”, relatou.

Rômulo Ferreira Santana, que é da cidade de Alagoinhas, contou que chegou cedo ao pátio da Ciretran e que pegou o número 97 na fila.

“Cheguei aqui cedo, mas tem esse acúmulo de veículos. A fila está andando muito lentamente e ainda tenho que retornar para Alagoinhas para dar continuidade as minhas atividades. Acho que tem que ter mais funcionários, pois a cidade não está comportando. O número de vistoriadores é muito pouco”, concluiu.

As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.