Feira de Santana

Vigilância Epidemiológica monitora dois casos suspeitos de varíola dos macacos em Feira de Santana

De acordo com a coordenadora da Viep, Carlita Correia, em 2022, Feira de Santana registrou 10 casos.

Vigilância Epidemiológica monitora dois casos suspeitos de varíola dos macacos em Feira de Santana Vigilância Epidemiológica monitora dois casos suspeitos de varíola dos macacos em Feira de Santana Vigilância Epidemiológica monitora dois casos suspeitos de varíola dos macacos em Feira de Santana Vigilância Epidemiológica monitora dois casos suspeitos de varíola dos macacos em Feira de Santana
secretaria municipal de saúde
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

A Vigilância Epidemiológica de Feira de Santana segue monitorando dois casos suspeitos de varíolas dos macacos. Os pacientes do sexo masculino estão em isolamento domiciliar e aguardam os resultados dos exames laboratoriais.

De acordo com a coordenadora da Viep, Carlita Correia, em 2022, Feira de Santana registrou 10 casos.

“Em Feira de Santana, em 2022, o município conseguiu identificar 10 casos de varíola dos macacos, inclusive dois casos no momento continuam em isolamento aguardando resultado de exame. O total de notificados, com sintomas muito parecidos, que buscaram as unidades de referência, que são as Unidades de Saúde na Hora, Unidades de Pronto Atendimento (Upas) e Policlínicas, foram 134 casos. A gente continua monitorando as pessoas que se apresentam nas unidades como possíveis casos de varíola, avalia, eles ficam em isolamento, e a gente faz o controle com os contatos. Nós acompanhamos desde o início da entrada até o resultado final do exame”, informou Carlita Correia ao Acorda Cidade.

Ela destacou que o perfil dos infectados foi de pessoas do sexo masculino, acima de 29 anos.

Carlita Correia | Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“Muitas mulheres também procuraram as unidades, porém os casos foram descartados, e a gente manteve o perfil dos 10 casos do sexo masculino. O município foi acompanhando. A gente tem infectologistas que monitoram também e com todos os pacientes a gente conseguiu marcar consulta individualizada com um profissional infectologista, e assim a gente foi tratando os sintomas e não tivemos nenhum tipo de agravamento, nem necessidade de internamento. Seguiram todos bem, de forma estável, e até o momento não há outro tipo de situação.”

Conforme a coordenadora da Viep, além da varíola dos macacos, Feira de Santana registrou ainda um caso de meningite meningocócica.

“A gente também registrou um caso de meningite meningocócica, onde o paciente foi hospitalizado no hospital do estado. Nós recebemos a notificação, e foi cumprido todo o protocolo de rastreamento dos contatos, e foi feita a profilaxia dos contatos próximos e assim a gente conseguiu controlar e não tivemos mais nenhum caso notificado durante este ano.”

Dengue e Chikungunya

Em relação ao combate da dengue, zika e chikungunya, a coordenadora da Vigilância esclareceu que desde 2022 o órgão também intensificou as ações.

“A gente vive um período típico de aumento de casos de dengue, chikungunya e zika. Mas a gente entende também que de 4 em 4 anos ou de 5 em 5 anos a gente tenha um período epidêmico. Vivemos isso em 2019. Mas a gente vem se preparando para não vivermos este tempo, e que a população possa respirar. Todas as denúncias a gente recebe de foco de mosquito, apesar do trabalho do campo que os agentes de endemias fazem, que é incessante, e eles fazem consciente do período que a gente está vivendo de chuva e sol, existe essa possibilidade de proliferação.”

De acordo com Carlita Correia, o Brasil é o país com mais mortes por dengue.

“Desde 2022 a gente já se preparou de forma mais intensa para viver esse tempo epidêmico, e a gente recebeu informações que no Brasil acontece o maior número de mortes no momento por dengue. O município vivia esse alerta desde 2022 e o trabalho foi feito dentro desta vertente para que a gente não tenha nenhum tipo de agravamento com nenhum paciente”, reiterou.

A população que sentir sintomas característicos de dengue, como dor nos olhos, dor de cabeça intensa, dor no abdômen e vômito deve procurar de imediato as unidades de saúde.

“É dessa forma que a gente consegue atender esse paciente, e naquele momento a gente vai agir com exames clínicos e específicos para identificar se é, e além disso a gente vai cuidar do paciente, de forma que ele não se agrave. Se o paciente não fica em casa, não se automedica, a gente consegue manter a população de forma tranquila”, reforçou Carlita Correia.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.

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