Daniela Cardoso
Muitas pessoas estão reclamando do atraso e da falta de fornecimento de medicamentos distribuídos gratuitamente pela Segunda Diretoria Regional de Saúde (2ª Dires), em Feira de Santana. Os medicamentos são essenciais para vários pacientes em tratamento. A farmacêutica Franciane Souza Guedes, explicou que o motivo da falta dos medicamentos, é devido ao atraso na distribuição pelos fornecedores.
“Existe um medicamento que está em falta. Outros estão em atraso, pois o fornecedor que participou da licitação, não cumpriu o contrato e houve esse desabastecimento, mas a Secretaria Estadual de Saúde já iniciou um processo licitatório e dentro dos próximos dias a situação já deve estar regularizada”, afirmou.
Enquanto o fornecimento não é restabelecido os usuários podem entrar em contato com os médicos que os atendem e tentar uma substituição por outro medicamento que existe na rede ou fazer a aquisição em farmácias comunitárias.
Atualmente a 2ª Dires atende uma média de 1.800 pessoas. “Isso sem considerar as pessoas em tratamento de glaucoma, pois é um número muito maior, cerca de 2.000”, disse Franciane Souza que explicou os procedimentos para o paciente se cadastrar.
“Ele deve vim a 2ª Dires com a receita, com o relatório, com o laudo médico, casa tenha em mãos, além de um termo de consentimento e cópia de exame”, explicou. No local são distribuídos medicamentos para o tratamento de asma, lúpus, artrite, insuficiência renal, psoríase, entre outras doenças que atendam ao protocolo do Mistério da Saúde.
A farmacêutica Franciane ressaltou que tanto pacientes da rede do SUS (Sistema Único de Saúde) quanto da rede particular podem procurar a 2ª Dires para verificar se o medicamento faz parte do protocolo.
O coordenador da 2ª Dires, José Raimundo Tourinho, explicou que a triagem é feita a partir do momento em que o paciente vai até o local para dá entrada na medicação. “Nós verificamos a documentação, protocolamos e encaminhamos para a assistência farmacêutica que verifica e encaminha para o cadastramento do paciente.” As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.