Andréa Trindade
Foram presos na manhã de ontem (9), por policiais da 2ª Delegacia, dois acusados do assassinato do policial militar Caio César Silvestre Nascimento, 35 anos, no dia 22 de setembro deste ano.
Cristiano Souza da Silva, 22 anos, o “Nengo”, e Leonardo Moraes Silva, 18, o “Titio”, confessaram o crime durante depoimento, mas afirmaram que não sabiam que a vítima era policial. Os dois foram liberados em seguida porque não houve flagrante.
Na delegacia os acusados disseram que no dia do crime, Caio estava à procura de uma pedra de crack que o mesmo tinha comprado.
“Ele abotoou a camisa de Titio falando que se a pedra não aparecesse, ele nos mataria dois. Ai, eu fui em casa, peguei o revólver e deflagrei três tiros nele”, confessou Cristiano informando que Titio o acompanhou na hora da execução.
Caio, que era lotado no CAEL (Companhia de Ações Especializada do Litoral/Catinga) e depois na 57ª CIPM (Companhia Independente da Polícia Militar), em Santo Estevão, estava afastado da função, foi assassinado com quatro tiros por volta de 1h da madrugada, na rua Antônio Silva de Carvalho, no bairro Campo Limpo, em Feira de Santana. Os disparos atingiram as costas, o tórax e o braço esquerdo da vítima, que no momento discutia com uma mulher.
O delegado Madson Sampaio, titular da 2ª Delegacia, vai encaminhar o inquérito a justiça e pedi a prisão preventiva dos acusados. (Informações do repórter Aldo Matos do programa Acorda Cidade)