Daniela Cardoso
A hanseníase é uma das doenças mais antigas da história da medicina. A doença que antes era conhecida como lepra traz muita discriminação, conforme . Essas são informações da enfermeira Maria do Socorro, que destacou que a hanseníase tem cura.
De acordo com ela, 176 pessoas estão em tratamento em um posto de saúde de Feira de Santana. Sobre a transmissão da doença, Maria do Socorro informou que não são todos os casos de hanseníase que são transmissíveis.
“A transmissão é através do diálogo, do espiro, da tosse, da conversa, mas para isso tem que viver com a pessoa bastante tempo. Através da respiração não é possível”, esclareceu, completando que os fatores de risco da doença são: viver em aglomeração, falta de higiene, má alimentação, manchas na pele, nódulos e caroços.
Segundo a enfermeira, a hanseníase tem um difícil diagnóstico, pois não apresenta dores, e pode causar deformações nas mãos, pés, nariz e orelhas, além de causar incapacidade e dores nas articulações, caso não seja tratada.
Maria do Socorro ainda falou sobre o tratamento da doença, que segundo ela já começa a mostrar os resultados desde o início.
“A metade das bactérias já são eliminadas na primeira dose e a medicação é gratuita, fornecida pelo Governo Federal. De 6 meses a um ano de tratamento a pessoa pode ficar curada e quando inicia o tratamento ele não transmite mais a doença”, ressaltou. As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.