Wagner responde a Geddel: 'Quem o grampeou não está mais no governo'

O governador Jaques Wagner (PT) negou, em entrevista ao A Tarde, a afirmação do vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa, Geddel Vieira Lima, de que haveria grampos ilegais em seu governo. O petista afirmou ser “mera tentativa de bate-boca” do ex-deputado federal. “Eu, graças a Deus, dirijo um Estado e comando um governo que é absolutamente respeitador da lei. Se grampo houver, pode ter certeza que é com autorização judicial em cima de alguma investigação que possa estar acontecendo”, assegurou Wagner, encerrando com uma provocação: “O ministro não precisa ter trauma, porque quem grampeou ele não está mais no governo”. Foi uma referência ao ex-governador César Borges, hoje no PR, em cuja administração se deu o esquema de grampos ilegais montado na Secretaria de Segurança Pública (SSP). O deputado federal Nelson Pelegrino (PT), também espionado no governo carlista e relator da CPI do Grampo, disse que o fato de haver grampo não quer dizer que haja ilegalidade. “Na operação Expresso, houve grampo dentro da lei”, exemplificou. “Se Geddel tem provas, deve denunciar. É um direito dele”, declarou. O jornal A Tarde entrou em contato com o ex-deputado federal e com seu irmão, Lúcio Vieira Lima, mas não conseguiu falar com os dois.

Geddel diz que vai pedir investigação da Polícia Federal sobre grampos
O vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa, Geddel Vieira Lima, comentou em seu twitter a nota da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Ele ironizou a SSP, dizendo que surpresa seria se ela confirmasse a realização de grampos ilegais. O ex-deputado federal do PMDB declarou ainda que vai pedir que a Polícia Federal investigue as suas suspeitas. O Política Livre entrou em contato com o ex-deputado, mas ele não quis entrar em detalhes. As informações são do Política Livre.