Feira de Santana

Câmara emite nota sobre acusação de vazamento indevido de documentos sigilosos

Em nota, a procuradoria afirma que 'todos os documentos que serviram como prova foram anexados sem qualquer sigilo'.

Câmara emite nota sobre acusação de vazamento indevido de documentos sigilosos Câmara emite nota sobre acusação de vazamento indevido de documentos sigilosos Câmara emite nota sobre acusação de vazamento indevido de documentos sigilosos Câmara emite nota sobre acusação de vazamento indevido de documentos sigilosos
Câmara Municipal de Vereadores de Feira de Santana
Foto: Ascom/CMFS

Após a acusação do vazamento de indevido de documentos sigilosos no processo de investigação da Operação No Service, onde dois ex-secretários municipais são citados, a Procuradoria da Câmara Municipal emitiu, na manhã desta quarta-feira (19), uma nota oficial, diante da citação do ex-procurador geral do município, Carlos Alberto Moura Pinho, no Acorda Cidade na manhã de ontem.

Em nota, a procuradoria afirma que “todos os documentos que serviram como prova foram anexados sem qualquer sigilo”. Confira a nota na íntegra:

“Sobre a leviana acusação de vazamento indevido de documentos sigilosos, a Procuradoria da Câmara Municipal de Feira de Santana e seu Procurador Geral, citados pelo senhor Prefeito Municipal e pelo ex-procurador do Município em entrevistas largamente divulgadas pela imprensa local, esclarece o seguinte.


Assim como dezenas de advogados, os membros da Procuradoria da Câmara tiveram acesso aos documentos juntados aos autos do Habeas Corpus impetrado pelo advogado do ex-secretário de saúde, Sr Marcelo Brito. No referido processo, todos os documentos que serviram como prova foram anexados SEM QUALQUER SIGILO.


Importante ressaltar que, em REGRA, TODO PROCESSO É PÚBLICO, bem como a documentação que o acompanha e qualquer advogado pode acessar o sistema processual do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Se a defesa de ex-secretário não adotou as cautelas necessárias para que os documentos permanecessem sigilosos o ônus de divulgar a documentação deve ser a ela imputado, responsabilizando-se os responsáveis, se cabível for.
Por fim, parabeniza os veículos que tiveram acesso aos documentos e descortinaram a sanha predatória de alguns agentes públicos em busca do desvio de recursos públicos, ao Presidente da Câmara que fez a denúncia a polícia federal e colocou luz nos bastidores da Saúde de Feira de Santana. Caberá a Polícia Federal e a Justiça apontar os culpados e os eventuais criminosos, e, aos que querem esconder, da próxima vez, peçam sigilo nas suas demandas”.

Procuradoria da CMFS