Polêmica

Sindicato do Comércio de Feira é a favor da volta do horário de verão na Bahia

Já o Sindicato dos Emprgados do Comércio é contra. E você? A questão é polêmica e divide públicos diversificados. A proposta da volta do horário de verão foi discutida entre participantes do Fórum Empresarial da Bahia

Andréa Trindade

Depois de sete anos sem horário de verão, os baianos poderão ter que atrasar os relógios em uma hora novamente durante cerca de cinco meses, como acontecem em outros estados brasileiros.


A proposta da volta do horário, que visa reduzir o consumo de energia elétrica em horários de pico, foi feita e discutida entre participantes do Fórum Empresarial da Bahia na manhã de ontem (20) na sede da Federação das Indústrias do Estado (Fieb), em Salvador.  


O presidente do Sindicato do Comércio de Feira de Santana (patronal), José Carlos Morais Lima, também é a favor do horário de verão.


“Eu acho que seria uma boa oportunidade de regularizar o horário na Bahia porque temos tido problemas, por exemplo, com horários de voos, mais cedo”, exemplificou citando também problemas de comunicação e horários de bancos.


A população


A medida não agrada parte significativa da população. Inclusive 70% dos leitores do portal Acorda Cidade que estão participando de uma enquete, ainda em andamento, sobre o tema disseram ser contra o retorno do horário de verão.


José Carlos disse ainda que apesar da proposta do empresariado, o governador Jaques Wagner logicamente vai acompanhar a opinião do povo.


O presidente do Sindicato dos Empregados do Comércio de Feira de Santana, Délcio Mendes Barbosa, afirma que é radicalmente contra a volta do horário.


“O trabalhador trabalha mais. A carga dele não é somente de oito horas, mais sim de 10 horas porque os comerciantes não se conformam em fechar as lojas ainda com o dia claro. Eu acho que apenas o empresariado vai ser beneficiado. A sociedade não quer o horário de verão na Bahia”, ressalta.


Para os empresários, o horário tem impacto no sistema bancário, na programação de rádio e TV, no fechamento de câmbio e na bolsa de valores, e o fato de deixar a Bahia de fora, retira sua sintonia com 80% do PIB nacional.

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