Saúde

Pacientes com asma e rinite estão sem receber medicamentos da Prefeitura

A técnica em radiologia, Catharine Mauricio Dias, é uma das pacientes que depende dessa medicação.

Ney Silva
 
Os pacientes cadastrados no Pro-Ar (Programa de Asma e Rinite) da Secretaria Municipal de Saúde estão sofrendo bastante por causa da falta de medicamentos de uso contínuo. São cerca de 60 pessoas que dependem de remédios como Clemil em splay e sabutamol, além de uma bombinha para ajudar na liberação do ar pelos pulmões, no caso de pacientes com asma.
 
A técnica em radiologia, Catharine Mauricio Dias, é uma das pacientes que depende dessa medicação. Ela conta que a coordenação do Pró-Ar informa que vem faltando componentes da medicação e por isso não está havendo a liberação. “Isso não é verdade porque os remédios são encontrados em farmácias", contesta.
 
A diretora de Gestão da Rede Própria da Secretaria Municipal de Saúde, Gilberte Lucas, confirma a falta de medicamentos no programa Pro-Ar. Ela explicou que o desabastecimento ocorreu desde o final do mês de junho no estoque da Secretaria Estadual de Saúde.
 
 
De acordo com ela, alguns medicamentos de uso contínuo como os do Pro-Ar, controle de DSTs, CAPS e Hipertensão são distribuídos através de contra partida do governo estadual e podem faltar.
“Esses medicamentos faltam e o município não pode comprá-los em qualquer farmácia. através de licitação", informou Gilberte.
 
 
Ainda de acordo com Gilberte Lucas, o processo de licitação ocorre através de pregão eletrônico e pode demorar até 60 dias. No caso dos medicamentos do Pró-Ar haverá uma licitação para compra de uma pequena quantidade até que o Governo do Estado reabasteça o estoque. A previsão é de que a partir do dia 23 de setembro a distribuição comece a ser normalizada.