Saúde

Profissionais de enfermagem realizam manifestação em Feira de Santana pelo piso da categoria

Participam da manifestação profissionais das redes pública e privada.

21/09/2022 às 12h00, Por Laiane Cruz

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Manifestação da enfermagem pelo piso nacional
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem realizam uma manifestação nesta quarta-feira (21), em frente ao Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) e o Hospital Estadual da Criança (HEC) para cobrar a aplicação da lei do piso salarial nacional da enfermagem, aprovada no Congresso e sancionada pelo presidente da República, mas que foi suspensa no Supremo Tribunal Federal (STF), por falta de fonte de custeio.

Manifestação da enfermagem pelo piso nacional
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Segundo Cristiane de Araújo Gusmão, que faz parte do Sindicato dos Enfermeiros do Estado da Bahia (SEEB), a categoria está paralisada por 24 horas, para cobrar e chamar a atenção das autoridades sobre a necessidade de informar de onde sairão os recursos para o pagamento dos profissionais e assim a lei ser obedecida pelas instituições.

Cristiane Gusmão, representante do SEEB
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
Manifestação da enfermagem pelo piso nacional
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“A manifestação e a paralisação de 24 horas que estamos ordenando aqui em Feira de Santana, é por conta da cobrança sobre a fonte de custeio na lei do piso da enfermagem. A lei já foi sancionada, porém é preciso dizer de onde será retirado o dinheiro. Então o poder executivo e legislativo têm que informar de onde sairá esse dinheiro. A suspensão foi uma surpresa enorme, porque depois de uma batalha de meses, passando pela Câmara, pelo Senado, botando grupos de estudos para saber de onde sairia o custeio, porque além da lei do piso, existe a PEC 11 que fala sobre a questão do custeio. Porém, depois veio essa informação”, afirmou Cristiane Gusmão.

Manifestação da enfermagem pelo piso nacional
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

De acordo com ela, participam da manifestação técnicos, enfermeiros e auxiliares, da rede privada, filantrópica e pública.

Manifestação da enfermagem pelo piso nacional
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Vários profissionais estão participando, mesmo dentro do seu ambiente de trabalho, colocando uma fita ou máscara preta, e os que estão de folga estão aqui. Também estamos subdivididos em cidades do interior. Aqui em Feira, temos inscritos, segundo o Coren, 549 auxiliares de enfermagem, 4.518 técnicos de enfermagem e 3.309 enfermeiros inscritos pelo Coren, o que não significa que todos estes estejam trabalhando. O piso é necessário para se ter um valor mínimo a ser pago ao profissional”, informou.

Manifestação da enfermagem pelo piso nacional
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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