Dilton e Feito

Dilma nega política do 'toma lá, dá cá' com o Congresso

Sobre a crise econômica mundial, Dilma afirmou que o Brasil vai combatê-la 'crescendo'

A presidente Dilma Rousseff disse não se sentir refém dos aliados do governo, em entrevista exibida hoje no programa "Fantástico". Ela também negou, mais uma vez, ter promovido uma faxina contra a corrupção, dizendo entender que o termo passa a ideia de que é simples acabar com o problema. Sobre a relação com aliados, a presidente afirmou que sua base no governo é composta de "pessoas de bem" e que é preciso "ter muito cuidado no Brasil para a gente não demonizar a política". Ao ser questionada pela apresentadora Patrícia Poeta sobre como evitar a política do "toma , ", contrariada com a pergunta, disse: "Você me um exemplo do ' ' que eu te explico o 'toma '". Em seguida, Dilma tentou descontrair: " brincando contigo". Depois, respondeu ao questionamento. "Eu não dei nada a ninguém que eu não quisesse. Nós montamos um governo de composição. Caso não seja de composição, não conseguimos governar." A presidente falou também sobre ações de combate à corrupção, e explicou por que evita falar em faxina. "Acho a palavra errada, porque faxina você faz às 6h da manhã, e às 8h ela acabou. Atividade de controle do gasto público, na atividade presidencial, jamais se encerra." Quando a apresentadora pergunta os motivos de o PT não ter conseguido acabar com a corrupção mesmo depois de oito anos e oito meses no governo, a presidente usa a mesma fórmula: "É por isso que não é faxina. Você não acaba com a corrupção de uma vez por todas. Você torna ela cada vez mais difícil". Na entrevista, exibida por cerca de 20 minutos em dois blocos do programa, Dilma falou também sobre a recente decisão do Banco Central de reduzir a taxa de juros em meio ponto, o que foi visto por muitos críticos como um sinal de interferência do governo federal nas decisões do banco, colocando em risco o controle da inflação. "Nós não fazemos isso [interferir nas decisões do BC]. O que dissemos naquela oportunidade [antes da decisão] é que a crise econômica internacional, quando se aprofundou ali por agosto, criou uma nova conjuntura internacional. É esta conjuntura que cria a diferença, e não nós interferindo no Banco Central", afirmou durante a entrevista.

VIDA PESSOAL

No primeiro bloco da entrevista, a presidente falou de assuntos amenos, como a rotina no Palácio do Planalto, suas preferências culinárias e a relação com o neto, que completou um ano de idade na última semana. ", faço tudo que toda avó faz. Tudo. É um papel fantástico. É mãe com açúcar." Ela respondeu ainda a questionamentos sobre seu estado de saúde, e falou sobre o câncer, doença que enfrentou em 2009. As informações são da Folha.

Dilton e Feito

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.