Dilton e Feito

Tradição do acarajé é tema de debate na Assembleia Legislativa

Para a presidente da Associação das Baianas de Acarajé e Mingau (ABAM), Rita Santos, a tradição tem sido quebrada pelos vendedores não-adeptos à cultura africana e pelos empresários,

Em virtude da polêmica em torno da descaracterização do acarajé, a Comissão Especial da Promoção da Igualdade realizou na manhã de ontem (06), na Assembleia Legislativa do Estado, uma audiência pública sobre “As baianas de acarajé, patrimônio e preservação”.Proposta pelo deputado Sidelvan Nóbrega (PRB), a audiência teve como objetivo discutir e avaliar a profissionalização e a regulamentação das baianas, bem como encontrar meios jurídicos que garantam a tradição do acarajé, típico alimento da culinária baiana, ser comercializado acompanhado de salada, camarão, caruru e pimenta. Nos últimos anos, os famosos quitutes passaram a ser vendidos acompanhados de outros alimentos que não os tradicionais, provocando uma polêmica entre as donas dos tabuleiros.

Para a presidente da Associação das Baianas de Acarajé e Mingau (ABAM), Rita Santos, a tradição tem sido quebrada pelos vendedores não-adeptos à cultura africana e pelos empresários, que têm inovado no preparo da iguaria.Durante a audiência, as baianas também discutiram a venda do alimento na orla da capital baiana, que segundo elas, têm sido impedida pela Secretaria de Serviços Públicos e Prevenção à Violência (Sesp).

Em resposta, o representante da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), Artur Chagas, afirmou que a secretaria irá tomar as providências cabíveis, encaminando o documento para a Comissão, bem como para a Sesp, afirmando a licenciatura das baianas para o comércio legal dos quitutes nas praias de Salvador.Ao final da audiência, o presidente da Comissão, o deputado Bira Corôa (PT) agradeceu a iniciativa do deputado Sidelvan e anunciou que outra audiência será marcada, a fim de discutir a situação das baianas de acarajé e demais vendedores ambulantes, durante os eventos esportivos mundiais que serão realizados na cidade, até 2014.

Participaram da audiência, a representante da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), da Jaciara Ribeiro, Secretaria de Políticas para as Mulheres (SEPM), de Emanuel Hanka, representando a Secretaria de Promoção da Igualdade (Seprome), de Tapa Eurico, representando Vilma Reis, do Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra (CDCN), além de 50 baianas de acarajé.(Assessoria)

Dilton e Feito

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.