O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmaram nesta segunda-feira (29), em eventos em Belo Horizonte, que, se a presidente Dilma Rousseff quiser, a oposição poderá ajudá-la a fazer as reformas e a "faxina" no governo. FHC disse que, se o governo quiser mesmo fazer a faxina para combater a corrupção nos órgãos da União, pode convergir com a oposição. "Se quiser avançar mais, acho que é buscar a convergência. Isso não deve ser confundido com adesão, não pode ser. Nós temos pontos de vista diferentes em muitas matérias e vamos manter [esses] pontos de vista [diferentes]", disse o ex-presidente. "Falta ao governo, na minha avaliação, a coragem necessária para chamar as oposições e acertar conosco um pacto de governabilidade que impeça que aqueles que querem se locupletar, aqueles que queiram se aproveitar do Estado para objetivos menos nobres, não tenham o status que estão tendo hoje", afirmou Aécio.
O senador disse que a oposição precisa separar as questões de Estado das questões de governo. "Combater, fazer oposição, cobrar resultados é responsabilidade da oposição. Absolutamente necessário. Mas ter a capacidade de sentar à mesa com o governo para discutir, por exemplo, as grandes reformas que aí estão imobilizadas e paralisadas, é também responsabilidade da oposição." Aécio disse que sempre é cobrado pelos seus aliados para ter "uma ação oposicionista mais dura, mais frontal ao governo". E acrescentou: "Digo sempre: oposição ao governo, contem comigo, ao Brasil, jamais". Também em Belo Horizonte nesta segunda-feira, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, ao ser questionado sobre a proposta tucana de pacto ou convergência para fazer as reformas e a faxina, disse que "até hoje, nem o PSDB, DEM e o PPS têm apoiado os projetos do Executivo, que é uma condição para sentar e negociar". Segundo o petista, a oposição continua "sem rumo". As informações são da Folha.
Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.
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