Municípios debatem situação dos adolescentes no semiárido

^{Daniela Cardoso}

O 1º Encontro Baiano Voz dos Adolescentes do Semiárido, realizado em Feira de Santana entre os dias 11 a 13 de agosto, vai reunir 100 meninos e meninas de 14 a 17 anos vindos de 50 municípios do sertão. O encontro será realizado na Pousada Central, localizada na rua Marechal Deodoro.

De acordo com Andréa Nery, assessora de comunicação do UNICEF, que é um dos promotores do evento, a proposta desse encontro é fortalecer a participação dos adolescentes, para que eles possam ajudar os seus municípios a melhorar a qualidade de vida das crianças e dos adolescentes.

“Queremos fortalecer a participação dos adolescentes, queremos que eles discutam um pouco sobre a sua realidade. Esse é um momento de troca de experiência, é o momento de eles apresentarem recomendações ao governo e sociedade civil”, salientou.

O encontro irá contar com rodas de diálogo, painéis, oficinas práticas, criação de peças de comunicação, apresentação de boas práticas na área de participação. “Eles vão contar um pouco do que já estão fazendo nos seus municípios, nas escolas, nas comunidades para melhorar a sua realidade. Nas peças de comunicação, a ideia é que eles mostrem o que eles pensem a esse respeito”, explicou a assessora de comunicação.

Participarão do encontro, adolescentes que vivem na zona rural, nas sedes dos municípios, em comunidades quilombolas e em comunidades indígenas. Isso, segundo Andréa faz com que, mesmo eles vivendo no semiárido, se forme um retrato de diferentes adolescentes. “Eles vão nos ajudar a montar esse retrato e dizer quais são as demandas e necessidades na área de saúde, educação, assistência, e apontar as recomendações”.

O 1º Encontro Baiano Voz dos Adolescentes do Semiárido está sendo promovido pelo Comitê Gestor Estadual do Pacto Nacional – um mundo para criança e adolescente do semiárido – que faz parte de um pacto nacional criado pelos 11 governos do semiárido brasileiro, pelo Comitê Gestor da Bahia, que é formado por organizações do governo, da sociedade civil, do setor privado e organismos internacionais como o UNICEF, a Organização Internacional do Trabalho, o Movimento de Organização Comunitária de Feira de Santana, o Instituto Internacional para o Desenvolvimento da Cidadania e o Instituto Simões Filho que é do setor privado. As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade.