No sábado (6), recebemos a trágica notícia de que Rafael Mendonça (19), filho de vice-prefeito de Feira de Santana, Paulo Aquino, morreu em um acidente de carro, quando trafegava na BR 324. No dia 11 de junho, o perito Criminal, Matheus Leite Silva Macêdo (29), morreu quando dormiu no volante, na BR 324, próximo ao distrito de Itatiaia. Thiago Carvalho (24) e Thais Lima (19), morreram em um acidente no anel de contorno, dia 2 de julho, em Feira de Santana, após ele colidir o carro com um caminhão. O que esses acidentes tem em comum? A imprudência dos jovens.
Recentemente o Canta Passarinho de uma ouvinte “desesperada” me chamou a atenção. Ela disse que está faltando homem para namorar, pois os jovens de 20 a 30 anos estão morrendo e “não sobra homem no mercado”. É crescente o número de jovens morrendo em acidentes automobilíticos, tendo como causa principal a imprudência. Dirigir bebendo, com sono, com carros lotados. Os pais não estão impondo limites aos filhos, não estão conseguindo controlar a garotada.
É fato que a juventude atual é diferente da que vivemos. Antigamente, se o nosso pai dissesse “não vai”, a gente não ía. Ai daquele que contrariasse a ordem de um pai. E, estamos todos aqui, vivos, vendo essa meninada se perder nas drogas, e, como nos casos citados acima, na imprudência. O que acontece com esses jovens? Sentimento de impunidade e falta de base familiar. Os jovens estão bebendo cada dia mais. Adolescentes de 15, 16 anos bebendo muito mais do que deveriam.
A ordem natural é o filho enterrar o seu pai e não o contrário. Prudência não faz mal a ninguém. Parece clichê, mas nós, como pais, não cansamos de falar. “Se beber, não dirija”. Eles não escutam e as vidas são ceifadas pela imprudência, futuros brilhantes são ofuscados pela irresponsabilidade.
“Ah, meu pai, você é chato”. Chato? Nenhum pai quer o mau do seu filho. Se o pai diz “não vai”, é porque tem experiência de vida, sabe as armadilhas que podem estar no caminho dos seus filhos. O pai não é chato, o pai sabe o que é melhor para o seu filho e a chatice é cuidado, é zelo, é amor. Nenhum pai merece enterrar seu filho, nenhum pai merece sentir essa dor, nem se sentir culpado pela imprudência do filho.
É preciso rever os conceitos de diversão. Atualmente, curtir está associado à ideia de beber, fazer pega de carros, ficar com muitas pessoas em uma noite. A verdade é que o sentido de diversão, de família, está distorcido e, antes que mais jovens morram decorrentes da imprudência, da falta de consideração e respeito pelos pais e por si mesmo, a gente tem que mudar esse cenário. Conversar, aconselhar, impor limites, educar, são passos importantes para conscientizar os jovens que a vida é uma dádiva e deve ser preservada.
Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalÃstica. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veÃculos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.
Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalÃstica. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veÃculos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.