Feira de Santana

Proposta do plano de cargos e salários dos professores municipais é discutida durante reunião

Segundo o secretário da fazenda, o governo está avançando, mas não é possível discutir propostas inviáveis

Daniela Cardoso

A contra proposta do plano de cargo e salários dos professores municipais de Feira de Santana foi entregue e discutida durante uma reunião na tarde de segunda-feira (1º). Participaram da reunião o professor e presidente da APLB Germano Barreto, o Secretário de governo Celso Pereira o Secretário da fazenda Wagner Gonçalves e o Secretário de educação José Raimundo.

Segundo o professor Germano Barreto, o governo propôs aumentar a gratificação de diretores e vice-diretores e  implantar as referências para professores com mestrado e doutorado em 2011, ficando para estudo em 2012 mais 5% de regência de classe e o estudo dos custos de aperfeiçoamento.  

“Trouxemos a contra proposta debatida, analisada e aprovada por unanimidade pelos professores da rede municipal, agora vamos torcer pela negociação. Não podemos tomar uma decisão sem passar pela assembleia”, afirmou.

A data para a realização da assembleia ainda não confirmada, que nos dias 4 e 5 de agosto serão realizadas as eleições do sindicato para executiva para salvador“Só vejo condição de fazer essa assembleia para o dia 10 de agosto, depois da eleição da APLB que temos obrigação de realizar”, disse Germano.

De acordo com o Secretário da fazenda Wagner Gonçalves, o secretário de educação José Raimundo e o secretário de governo Celso Pereira vão estudar os pontos que entraram em entendimento para que possa ser aplicado no projeto de reforma do plano de cargos e salários.

Ele afirmou ainda que o governo está avançando, mas que não adianta discutir propostas inviáveis. “Um ponto inicial analisado aplicaria em 25% de aumento nos salários, e isso é impossível ser feito, então essa proposta precisa ser revista para que seja avaliada", disse.

Segundo o secretário Wagner Gonçalves, o governo gasta mais de 140 milhões de reais ao ano com educação e está cumprindo a lei de responsabilidade fiscal. “Investimos mais de 25% da receita corrente em educação, o que é um recurso razoável, que Feira é uma cidade grande e tem uma receita menor do que outros municípios menores, mas que tem mais indústrias, a exemplo de Camaçari”, disse. As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.