Bahia

Governo Rui não descarta contingenciamento 'em último caso' após perdas no ICMS

Por enquanto, o governo estadual deve adotar outras medidas para garantir o funcionamento da gestão.

Governo Rui não descarta contingenciamento ‘em último caso’ após perdas no ICMS Governo Rui não descarta contingenciamento ‘em último caso’ após perdas no ICMS Governo Rui não descarta contingenciamento ‘em último caso’ após perdas no ICMS Governo Rui não descarta contingenciamento ‘em último caso’ após perdas no ICMS
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

O governo da Bahia não descarta a possibilidade de anunciar um contingenciamento ainda em 2022, após as perdas provocadas pela lei complementar federal que reduziu o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Procurada pelo site Bahia Notícias, a Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-BA) afirmou, no entanto, que um contingenciamento só acontecerá “em último caso”. Por enquanto, o governo estadual deve adotar outras medidas para garantir o funcionamento da gestão.

“A volatilidade dos acontecimentos no Brasil atual faz com que não se descarte a possibilidade de contingenciamento, em último caso. Por enquanto, o governo segue adotando providências para, como sempre, garantir o funcionamento da máquina estatal”, afirmou a Sefaz-BA.

Um contingenciamento consistiria em um retardamento, uma inexecução ou um bloqueio das dotações orçamentárias por parte do governo do estado, com o objetivo de assegurar o equilíbrio do orçamento estadual, equilibrando a execução das despesas e a disponibilidade efetiva de recursos.

Normalmente, esse artifício é utilizado pelos governos quando há uma insuficiência de receitas, a ponto de comprometer o cumprimento do orçamento.

Auditores fiscais da Bahia estimam que o governo estadual pode perder até R$ 2,4 bilhões em arrecadação até o final de 2022, devido à lei aprovada no Congresso Nacional que obrigou os estados a cumprirem parâmetros gerais de alíquota para o ICMS.

SUPLEMENTAÇÃO

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), deputado Adolfo Menezes (PSD), afirmou, na última quarta-feira (6), que a Casa precisará de suplementação orçamentária para cobrir os custos de 2022.

“Não aumentei o custo da Assembleia em um centavo. Só que acordos que foram feitos no passado, e querendo ou não, milhões serão necessários para fechar a conta”, disse Menezes.

Entretanto, com o baque sofrido pelas contas do governo da Bahia com a redução forçada do ICMS, é pouco provável que a gestão estadual tenha possibilidade de conceder suplementações, tanto à AL-BA quanto aos tribunais de Justiça ou de Contas.

Em junho, o governador Rui Costa (PT) já havia sinalizado para essa impossibilidade de suplementação ao final de 2022. O petista culpou o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), pelas dificuldades que seriam enfrentadas pelo estado.

Fonte: Bahia Notícias

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Dilton e Feito

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.

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