Roberta Costa
O técnico do Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (Ibametro), Evandro Pereira do Espírito Santo, esteve no Programa Acorda Cidade para alertar a situação sobre o perigo da utilização de produtos falsificados.
Ele disse que os produtos devem dar segurança a população e citou alguns exemplos de acidentes devido à utilização de produtos falsos.
Preservativo, cadeirinha de bebê, chupeta, lâmpadas. Não há limite para a falsificação. Na lâmpada fluorescente falsificada, por exemplo, o condutor de energia é feito de material ferroso, o causa danos, pois o ferro não suporta a temperatura, corrói e explode, podendo causar curtos-circuitos. “Veja, por exemplo, essa lâmpada (foto abaixo). Ela leva o nome de uma empresa idônea, mas é falsa”.
O adaptador de tomada, deveria ter três pinos, pois um funciona como fio terra, mas na realidade só pega dois pinos, pois um pino é falso. “Uma mãe nos relatou que o filho conseguiu abrir o adaptador e quase engole uma peça”, disse Evandro.
Um alerta para os fumantes, o isqueiro falso é um dos produtos falsificados que mais oferecem riscos. “Recentemente uma mulher em São Paulo colocou o isqueiro dentro do seio e ele explodiu”. Isso acontece porque o material falsificado não passou no teste de avaliação do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), não possui instruções de uso, conservação e o selo de segurança do órgão.
“As pessoas tem que se conscientizar que os produtos falsificados são danosos. Um caso grave que temos tentado abolir, é com relação as camisinhas falsificadas. A borracha sem qualificação causa contaminação tanto no homem quanto na mulher”, concluiu.