Sócio e cunhado de Ivete tem amplos poderes na Caco e Banda do Bem

Se a fase não andava muito boa para os negócios de Ivete Sangalo, que tem a Banda do Bem investigada desde fevereiro pela Receita Federal, por suspeita de sonegação fiscal e não pagamento de tributos trabalhistas aos músicos, eis que surge uma nova denúncia sobre a atividade empresarial da artista. De acordo com a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, o sócio e cunhado da musa do Axé, Luiz Paulo de Souza Nunes, recebeu amplos poderes para negociar os shows da cantora em nome da Caco de Telha e gerenciar a Banda do Bem, que é registrada em nome dos 13 músicos que a acompanham. De acordo com documentos obtidos pela reportagem do diário, entretanto, Nunes – que seria sócio da família Sangalo em outras três companhias – controla as duas empresas. Em julho de 2010, a irmã de Ivete, Cynthia Marcela Dias Sangalo, teria assinado uma procuração para conceder a gerência da Caco ao cunhado, fato que estaria registrado no cartório do 11º Ofício de Notas de Salvador. A medida permitiria a Nunes representar as instituições em órgãos estaduais e federais, assinar cheques, fazer empréstimos e até mesmo vender patrimônios. Segundo a denúncia do ex-baterista do grupo, Toinho Batera, que move uma ação na Justiça do Trabalho contra a Caco de Telha, com pedido de R$ 5 milhões como indenização, a Banda do Bem seria usada como empresa de “fachada” para não pagar os encargos trabalhistas. Em resposta, os advogados de Ivete comunicaram à Folha, que "não é verdade que Ivete e a Caco de Telha determinaram a constituição da Banda do Bem como forma de fraudar as legislações trabalhistas, previdenciária e fiscal". Com certeza, mais um episódio que quebrará ainda mais cacos no caminho empreendedor da artista-empresária. As informações são do Bahia Notícias.