Feira de Santana
Servidores da Uefs paralisam atividades e reivindicam reajuste salarial
De acordo com Elson Moura, além do reajuste salarial, existem outros pontos a serem discutidos com o Governo do Estado.
31/05/2022 às 11h52, Por Gabriel Gonçalves
Servidores e estudantes da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), se reuniram na manhã desta terça-feira (31) em frente ao Núcleo Territorial de Educação (NTE), localizado na Avenida Presidente Dutra, em Feira de Santana.
O grupo solicita um retorno por parte do Governo do Estado, com relação às pautas que foram protocoladas no mês de dezembro do ano passado, mas que ainda não foram respondidas.
Ao Acorda Cidade, o professor da Uefs, Elson Moura, que também faz parte da diretoria da Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Feira de Santana (Adufs), informou que tanto o governador, quanto o secretário de Educação, não recebem a categoria para dialogar.
“O objetivo desse ato, é mais uma vez pressionar o Governo do Estado e por isso que estamos aqui no espaço do Estado, para que nos recebam e negociar a pauta que foi protocolada de 21 de dezembro de 2021, ou seja, mais de cinco meses e o Governador e o Secretário, não nos recebe para negociar a pauta. Então estamos fazendo esta movimentação, inclusive agradecendo a presença da imprensa, para que a gente possa dialogar com a população sobre a situação da Universidade, mas especialmente para que o governo sente para negociar com os professores e com as professoras”, explicou.
De acordo com Elson Moura, além do reajuste salarial, existem outros pontos a serem discutidos com o Governo do Estado.
“Se a gente tomar como referência a inflação do ano passado de 10%, o reajuste do Governo chegou próximo de 9%, ou seja, se o nosso parâmetro for os dois mandatos de Rui Costa, nós temos uma perda acumulada de quase 50%, ou seja, 4% é algo muito distante de recompor o poder de compra de servidores e servidoras. Então este é só um ponto da nossa pauta de negociação, além de discutir o orçamento, direitos e autonomia da Universidade. Queremos discutir com o Governo, a questão orçamentária, a defesa de 7% da receita líquida de impostos para as Universidades, o debate da autonomia da Universidade, são vários episódios em que o Governo fere esta autonomia garantida pela Constituição, e por fim a questão dos direitos trabalhistas, muitos deles já consagrados no nosso estatuto, mas que não são fruídos por manobras políticas do Governo”, concluiu.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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