Saúde

Câmara Municipal realiza Sessão especial para debater sistema de regulação

Segundo o deputado José de Arimateia, caso o município de Feira de Santana tivesse um Hospital próprio, as dificuldades encontradas pelos pacientes, seriam menores e enfatizou a possibilidade de ter uma Participação Público Privada (PPP).

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Gabriel Gonçalves

A Câmara Municipal de Feira de Santana realizou, na manhã desta sexta-feira (4), uma sessão especial para debater o sistema de regulação para atendimento em hospitais da rede pública.

Presente na sessão, o deputado estadual José de Arimateia (Republicanos) e vice-presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa da Bahia, destacou que as regulações dependem dos poderes do município, estado e união.

"O município precisa fazer o dever de casa, principalmente na questão da saúde básica. Quando o cidadão vai até o posto e não encontra um atendimento, ele fica sem ser atendido e o que vai acontecer? O problema se agrava e ao retornar para buscar mais atendimento, ele já vai estar na média complexidade, porque a regulação naquele período não funcionou. Estamos vendo pessoas com problemas graves de saúde, precisam de UTI, precisam de atendimento de alta complexidade e as UPAs não dão este tipo de suporte. Isso é reflexo da falta do atendimento básico que não teve início lá na frente", disse.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Ainda segundo o deputado estadual, caso o município de Feira de Santana tivesse um hospital próprio, as dificuldades encontradas pelos pacientes seriam menores e enfatizou a possibilidade de ter uma Participação Público Privada (PPP).

"Se Feira tivesse um Hospital Municipal, podemos ter a certeza que não estaríamos passando por tantos problemas assim. A cidade teria uma independência, iria resolver de forma mais fácil e não estaria lutando para uma regulação em Salvador ou outra cidade. Fica a pergunta, como vamos manter um hospital? Podemos ter uma PPP, e o município pode tomar esta decisão e mostrar que está preocupado com seus munícipes. Essa é uma tentativa de sair dos problemas de uma vez por todas, porque sabemos que regulação é um problema que já vem a tempos, mas claro, é necessário ter também um olhar pela atenção básica e os prefeitos precisam ficar em alerta com isso, porque só quem está na fila de uma regulação sabe do sofrimento", concluiu.

 

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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