Ilani Silva
O eletricista Antônio Carlos Almeida , 64 anos que tinha problemas renais e fazia hemodiálise veio a óbito no dia 1 de junho e segundo a família do paciente, a demora na realização de um procedimento por parte do Hospital Unimed teria sido a causa da morte.
Carlinhos Eletricista, como era mais conhecido, deu entrada no hospital no dia 30 de maio para fazer a instalação do cateter, pois a hemodiálise só é feita com esse instrumento. Ele costumava a fazer o procedimento na clínica Senhor do Bonfim, mas foi encaminhado para a Unimed.
Segundo Carlos Eduardo Reis, filho do eletricista, o paciente passou o dia todo aguardando o serviço, só foi encaminhado para o centro cirúrgico no dia 31 à tarde.
“Não conseguiram colocar o cateter, o quadro de saúde dele se agravou, ele fazia hemodiálise as segundas, quartas e sextas e quando chegou novamente o dia que precisava fazer não conseguiram e meu pai veio a óbito no dia 1 junho”, disse.
O diretor do Hospital Unimed, Vladimir Pires, explicou que todos os cuidados necessários foram realizados e existe registro no prontuário.
“Todo procedimento médico tem chances de complicações e este serviço foi realizado em centro cirúrgico porque precisa de cuidados maiores, fizemos avaliação, requisição do procedimento, agora a atividade médica depende de certos prazos que precisam ser seguidos, e nem sempre as pessoas entendem”, informou o médico. As informações são do repórter Ney Silva do programa Acorda Cidade